A seleção da entidade responsável pela gestão do Hospital Maria Amélia Lins (HMAL), na região Centro-Sul de Belo Horizonte, será refeita e o novo resultado do processo de terceirização deve ser definido no início de 2026. A informação foi dada nesta terça-feira (2) pelo secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti. 

Segundo ele, a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) já cumpriu as determinações feitas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG), que havia anulado a escolha do Consórcio Instituição de Cooperação Intermunicipal do Médio Paraopeba (Icismep) para assumir a unidade. Com isso, o edital será republicado para nova apresentação de documentos por parte das instituições interessadas. 

“O Tribunal de Contas nos orientou a reclassificar os vencedores. Iremos, portanto, reclassificar e republicar este edital para que os candidatos apresentem sua documentação, para que possamos definir o vencedor e firmar o contrato”, afirmou Baccheretti.

A expectativa, segundo o secretário, é que o vencedor seja anunciado no começo do ano, e, após a assinatura do contrato, haja o retorno dos procedimentos no HMAL - suspensos desde o início do ano. 

O edital prevê a terceirização da gestão do Maria Amélia Lins, concedendo o hospital a um consórcio público visando que uma entidade privada sem fins lucrativos assuma trabalhadores, patrimônio e atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na unidade.

Segundo o Estado, a intenção é ampliar a realização de cirurgias eletivas pelo SUS, reduzindo a fila de espera em Belo Horizonte. Para isso, o Amélia Lins deixará de atuar como retaguarda do Hospital de Pronto-Socorro João XXIII para focar exclusivamente na realização dos procedimentos.

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