A Prefeitura de Belo Horizonte participou, nesta terça-feira (08), de um encontro promovido pelo WRI Brasil sobre os efeitos das mudanças climáticas na saúde e nas comunidades, incluindo a relação entre variação de temperatura e mortalidade. O evento foi realizado no Conservatório de Música da UFMG, no Centro da cidade, e contou com apresentações e oficinas voltadas a profissionais da saúde.
A PBH foi representada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e pela Coordenadoria Especial de Mudanças Climáticas. Durante o evento, o subsecretário de Gestão Ambiental e do Clima, Dimi Chaves, e a coordenadora especial de Mudanças Climáticas, Taiza Pinho, destacaram a Política Municipal de Enfrentamento à Emergência Climática, o Plano Municipal de Arborização Urbana e os programas da SMMA, como os refúgios climáticos.
Em 2024, Belo Horizonte registrou 119 dias de calor extremo, tema central das discussões e apresentações no encontro. O evento também abordou o uso e ocupação do solo, soluções baseadas na natureza, infraestrutura verde, engajamento comunitário, comunicação de risco e governança local.
A WRI, instituto que atua no Brasil e no exterior, iniciou parceria com a PBH em 2018 a partir da adesão da capital mineira à iniciativa Cities4Forests. Desde então, o instituto realizou estudos sobre infraestrutura natural na região metropolitana e analisou áreas prioritárias para implementação de soluções baseadas na natureza em Belo Horizonte, além de participar da Semana do Meio Ambiente e da COP das Quebradas.
A programação incluiu mesas temáticas seguidas de dinâmicas de mapeamento de soluções, identificação de barreiras e oportunidades, apresentações por grupos, síntese coletiva e avaliação final. Entre os participantes estavam Ana Paula Marques, da Gerência do Clima (Gclim-SMMA), e Dany Amaral, da Coordenadoria Especial de Mudanças Climáticas.
A agente comunitária de saúde Elizeth Ferreira Rodrigues acompanhou toda a programação e comentou sobre os impactos do calor nas comunidades: “Observamos que o calor afeta muito essas pessoas com problemas respiratórios, principalmente idosos e crianças”, disse.
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