Tristeza de fim de ano? Psicólogo dá dicas para evitar sentimentos negativos na “Dezembrite”
Estresse, nervosismo e ansiedade estão no "pacote" de transtornos que podem evoluir para depressão
O fim do ano se aproxima e, geralmente, vem acompanhado de uma atmosfera de expectativas, planos e reuniões familiares. É tempo de festa, mas também de muita ansiedade, nervosismo, cansaço e, em muitos casos, tristeza. Pesquisa da International Stress Management Association revela que 80% das pessoas enfrentam estresse nesse período, o que é atribuído ao aumento de tarefas, pensamentos incessantes, ritmo acelerado no trabalho e as férias escolares, além das projeções para o futuro. Importante é saber que a chamada “Dezembrite” pode evoluir para casos de depressão e ansiedade.
Embora este não seja um conceito reconhecido pela psicologia, ganhou popularidade nos últimos tempos, já que os sintomas associados a essa “síndrome do fim de ano” são reais e pacientes com este quadro procuram com maior frequência os profissionais de saúde mental neste período.
“As comemorações podem ser “tristes” para aqueles que não têm mais por perto seus entes queridos, e trazem à tona uma sensação de encerramento de ciclos, onde todos podem ter pendências e situações mal resolvidas”, diz Filipe Colombini, psicólogo especialista em orientação parental e atendimento de crianças, jovens e adultos e CEO da Equipe AT. “Além disso, o uso exacerbado das redes sociais leva as pessoas a fazerem muitas comparações com a vida alheia, o que também intensifica a depressão sazonal”, conclui.
Confira no vídeo abaixo algumas dicas do psicólogo Cláudio Vieira, coordenador do curso de psicologia das Faculdades Promove, para enfrentar a "Dezembrite".