O julgamento dos réus Norberto Mânica e José Alberto de Castro foi retomado por volta das 13h20 na Justiça Federal após pausa para almoço ao meio dia. Nos primeiros momentos após o retorno do júri, a segunda testemunha, o auditor fiscal Joaquim Elegio de Carvalho, que trabalhou com as vítimas, começou a ser ouvido.
Segundo o auditor, ele chegou a registrar uma denúncia de ameaça feita a fiscais por Norberto Mânica. "Fez na minha frente ameaças de morte contra os auditores conforme falei na época à Polícia Federal", explicou a testemunha.
Joaquim Carvalho, questionado pela acusação e defesa, descartou a possibilidade de que Norberto estava sendo perseguido pela fiscalização ou pelos fiscais.
Ao todo, 34 testemunhas foram arroladas pra o julgamento. A previsão é que os trabalhos nesta terça-feira prossigam até por volta das 19h30. O ex-prefeito Antério Mânica, outro suposto mandante, sentará no banco dos réus no dia 4 de novembro. Já o delator Hugo Alves Pimenta, acusado de ser o outro intermediário, será julgado em 10 de novembro, já que o processo contra ele foi desmembrado pelo juiz Murilo Fernandes, a pedido da defesa do réu colaborador, conforme o Hoje em Dia adiantou.