
O impacto da redução no ritmo de investimento em obras também pode ser claramente percebido nos serviços imobiliários e de aluguel. Em 2015, os segmentos deixaram de movimentar R$ 10,7 bilhões. Isso, se levarmos em conta o aporte do governo em construção no ano de 2010, que somou R$ 114,7 bilhões.
“Nem sempre os operários trabalham em obras do próprio Estado. Empresas, imobiliárias e até pessoas que têm um dinheiro na poupança costumam se movimentar em torno das empreiteiras que chegam às cidades”, ressalta o diretor executivo do Sindicato Nacional da Indústria da Construção (Sinicon), Petrônio Lerche Vieira.
Quadro econômico
Em outros casos, o reflexo negativo no setor de aluguéis se dá simplesmente pelo fato de o desemprego refletir em piora no quadro econômico do país. Afinal, o impacto do fechamento de vagas é muito forte.
Outros segmentos que deixaram de movimentar grandes quantias de recursos e, portanto, acabaram indiretamente fechando postos de trabalho em 2015 devido à queda dos aportes em construção, foram intermediação financeira e seguros (R$ 9,4 bilhões), transporte, armazenagem e Correios (R$ 6,9 bilhões) e produtos de minerais não-metálicos (R$ 6,1 bilhões).
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