Na tentativa de evitar que eventuais prejuízos financeiros da Backer, em razão dos casos de intoxicação, respinguem em outras empresas do setor, o Sindicato de Cerveja e Bebidas em Geral do Estado de Minas Gerais (Sindbebidas) divulgou, nesta sexta-feira (17), uma lista com 75 fabricantes mineiras que não utilizam monoetilenoglicol ou dietilenoglicol no processo de resfriamento dos produtos. O objetivo é tranquilizar o mercado consumidor quanto às bebidas produzidas artesanalmente no Estado.
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, 14 pessoas estão internadas em estado grave com suspeita de intoxicação por dietilenoglicol, possivelmente provocado por consumo de Belorizontina. Uma morte foi confirmada por exame clínico e outras três são investigadas.
A Backer informou à Polícia Civil que só utiliza o monoetilenoglicol em seu processo de produção. Embora seja menos tóxica do que o dietilenoglicol, a substância também pode fazer mal à saúde e não poderia estar presente nas bebidas.
Confira o comunicado do Sindbebidas e a lista das 75 cervejarias em Minas que utilizam outras substâncias nos processos de resfriamento:

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