
Leve, refrescante, nutritivo e o melhor: satisfaz sem risco de desajustar a balança. Inspirado no tradicional milkshake, o smoothie caiu no gosto de quem faz questão de se alimentar bem, mas não abre mão de manter a silhueta em dia. Mix de frutas, gordura boa, fibras e alimento funcional, a batida preparada em camadas fornece vitaminas, minerais e é amiga, inclusive, da saúde do intestino. Boa pedida para o corre-corre do Carnaval!
A dica da nutricionista Verena Bartkowiak de Oliveira ao preparar a bebida cremosa é equilibrar as calorias dos ingredientes para não correr o risco de ter efeito contrário ao desejado. “Se pensarmos em termos de calorias, colocar açaí com abacate e coco, por exemplo, deixará o alimento muito rico em gorduras, ficando, portanto, mais calórico. É importante ter esse cuidado”, explica a profissional, lembrando que os smoothies não devem ser interpretados como alimentos dietéticos nem receita milagrosa para perder peso. “Se o foco é emagrecer, o mais importante é observar a alimentação ao longo do dia”, justifica

Com ou sem casca?
Doutora em Ciência de Alimentos e coordenadora do curso de Nutrição das Faculdades Kennedy, Natália de Carvalho Teixeira também chama atenção para a forma de se consumir as frutas – uma das camadas do smoothie. Ela recomenda priorizar o consumo das variedades com casca – fontes importantes de fibras. “As que a gente não consegue consumir com casca, mais aquosas, como a melancia, têm os açúcares presentes absorvidos mais rapidamente pelo organismo. O contrário acontece com maçã e pera, por exemplo”, explica Natália.
A nutricionista orienta associá-las a outras fontes de fibras como castanhas e aveia, e a proteínas, como o iogurte, transformando o preparo numa receita mais equilibrada e completa. “Os três juntos formam uma ótima opção (de refeição)”, afirma.
Sobre a base funcional da receita, Natália explica que são alimentos que desempenham no organismo papel que vai além de somente alimentar. "Podem potencializar a absorção de nutrientes e evitar a presença de radicais livres no nosso organismo. Dentre as possibilidades, podemos destacar canela, cacau e gengibre", ensina a nutricionista.
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