Tanqueiros entram em estado de greve pela redução do ICMS do diesel

Rafaela Matias
rsantos@hojeemdia.com.br
08/06/2018 às 17:16.
Atualizado em 03/11/2021 às 03:30
 (Divulgação/Sindtanque)

(Divulgação/Sindtanque)

Os transportadores de combustíveis e de derivados de petróleo entraram em estado de greve na última quinta-feira (7) pela redução do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do diesel. A reivindicação é a de que a atual alíquota, de 15%, seja reduzida para 12%, assim como foi feito no estado do Rio de Janeiro e já era praticado em São Paulo. 

De acordo com o Sindtanque, sindicato que representa a categoria, o valor atual prejudica os transportadores, já que o diesel corresponde a mais de 55% do custo do frete. 
“Para o presidente do Sindtanque, Irani Gomes, a equiparação do ICMS do diesel em Minas com os estados vizinhos é questão de sobrevivência para os transportadores de combustíveis e de derivados de petróleo que atuam no estado”, afirma a nota enviada pelo sindicato. Eles ressaltam ainda que o governo federal e a Petrobras deram um passo adiante para minimizar os prejuízos e agora é preciso que o governo estadual  faça a sua parte.

Sobre o assunto, o governo de Minas afirmou que a alíquota praticada aqui é a terceira mais baixa do país,  o que mostra o reconhecimento  do Estado pela extrema importância desse tipo de combustível para o setor do transporte rodoviário. “Por essa razão, em dezembro do ano passado, seis meses antes da manifestação nacional dos caminhoneiros, o governo de Minas Gerais firmou um compromisso - com os profissionais que atuam no segmento de transporte de combustíveis e derivados de petróleo - de não alterar a alíquota do diesel no Estado. O acordo, que também beneficiou caminhoneiros de outras áreas de atuação, foi cumprido em atenção à reivindicação dos representantes do setor, pois, segundo eles, o aumento da alíquota inviabilizaria as atividades”, diz a nota enviada pela Secretaria da Fazenda. 

O governo destacou que a decisão de manter a alíquota em 15% significa abrir mão de um importante incremento na arrecadação, especialmente em um momento de crise econômica, e que outros Estados optaram por aumentar o percentual independente das reivindicações.

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