Testamos a versão beta de 'Call of duty: vanguard' que ficará disponível até segunda-feira

Marcelo Jabulas
@mjabulas
17/09/2021 às 08:01.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:53
 (Activision/Divulgação)

(Activision/Divulgação)

A Activision realizou a primeira rodada da versão Beta de “Call of Duty: Vanguard”, entre os dias 10 e 13 de setembro, exclusiva para consoles PlayStation. A segunda rodada acontece entre os dias 16 e 20, em que jogadores das plataformas Sony, Xbox e Windows poderão se enfrentar, no modo cross-play (que conecta as diferentes plataformas).

Nesse teste, como é de praxe, foi liberado apenas o modo multiplayer, com três mapas e quatro modos de jogo. Os mapas buscam cenários que recriam palcos de batalhas durante a Segunda Guerra Mundial. 

Um deles é a cobertura de um hotel, em Paris. Nesse mapa o foco é combate próximo, com muitas salas e corredores. Armas como escopetas podem ser eficazes no combate a curta distância.

Outra opção é Gavutu, uma ilha japonesa que explora as incursões pelo Pacífico. Com florestas, um navio encalhado, rochas e praias, esse cenário exige atenção para o jogador não ficar exposto e se tornar alvo de sniper. Uma arma de baixo recuo e boa cadência é a melhor opção.

E, por fim, o mapa Red Star, que remete à batalha de Stalingrado, na Rússia. Esse mapa conta com construções e áreas abertas, o que exige atenção tanto nos corredores e escadas, assim como ao atravessar as ruas. Nesse caso, o melhor é ter um fuzil ou submetralhadora.

Modos de jogo

Os modos adicionam objetivos extras para estimular o jogador a ir além do trivial tiroteio. No modo “Patrulha” é preciso dominar posições e sustentá-las. Hastear a bandeira do seu time rende pontuação extra.

No modo “Dominação” é preciso assegurar posição determinada no mapa e conter as investidas do time inimigo. Já no modo “Baixa Confirmada”, além de alvejar o inimigo, é preciso recolher a plaqueta do soldado. E, por fim, o bom e velho “Mata-Mata”. Nesse modo, vence o time que atingir primeiro o limite. Há combates com até 200 mortes ou por limite de tempo.

No final das contas, tudo se resume em matar e morrer. O jogador não pode se abalar pela quantidade de vezes que será abatido. Cair em ação faz parte do jogo.

Aprendizado

No começo, o jogador vai morrer de forma incessante, igual naquele filme do Tom Cruise, “No Limite do Amanhã”. Mas, depois, o jogador pega o jeito, aprende a se posicionar e explorar a reação de cada arma. Conhecimento que só os veteranos de jogo de tiro já dominam há muito tempo. Não é o meu caso.

Entender a dinâmica do coice da arma, mirar no ponto futuro, ficar atento com os flancos e tentar enxergar o inimigo a distância são lições que se aprende no calor do combate. Além disso, se descobre como fazer uma leitura do game e prever o comportamento dos jogadores. E não se sinta covarde em deixar seu colega ir na frente. Ele pode ser a isca para você derrubar um inimigo.

Gráficos e áudio

Visualmente, “Call of Duty: Vanguard” está bem afinado. Ainda há alguns bugs, como um elemento que atravessa o outro, mas nada crítico. No primeiro dia tinha falhas nos cenários e até mesmo de conexão, com o game paralisando por vários segundos. O áudio também apresentou muitas falhas, sendo impossível ouvir disparos e outros ruídos do jogo. Mas entre o dia 10 e o dia 13, foi possível notar correções.

A conexão dos servidores também se mostrou satisfatória depois do primeiro dia. Claro que jogadores com melhor qualidade de banda larga se sobressaem. Mesmo com o game buscando equilibrar o Ping (a latência bidirecional), ainda sim, é possível ver nos replays aquele inimigo que você faz a mira, mas não consegue abater. Na repetição é possível ver pelos olhos dele que já tinha te visto e reagido primeiro. Mas, no geral, o game se mostrou equilibrado.

Armas de Vanguard

Um fator crucial na jogabilidade são as armas do novo CoD. As últimas edições se focaram em combates contemporâneos, com armas sofisticadas, com alta cadência de fogo e precisão.

Para “Vanguard”, o jogador tem acesso a armas de cadência elevada como fuzis de assalto, submetralhadoras e metralhadoras. Elas permitem desempenho semelhante aos games de guerra atuais. No entanto, há armamentos antigos como rifles de ferrolho, que têm grande poder de dano, mas demoram para disparar e recarregar.

Assim, para o iniciante a dica é buscar uma arma de boa cadência e jogar com ela. Quanto mais o jogador utiliza uma arma, mais pontos adquire para melhorá-la. Assim, é possível trocar miras, adicionar silenciadores, trocar munição, coronhas e demais elementos que deixam o trabuco mais letal.

Uma dica, se o amigo gosta de bancar o camper e ficar entocado com um fuzil de precisão, é bom ficar esperto, pois depois de seu primeiro abate, o inimigo vai chegar até você, pois a localização é revelada no replay.

Palavra final

O Beta de “Call of Duty: Vanguard” mostra que o game tem atributos para dar continuidade ao sucesso da franquia e ao “Warzone”, que é o hub gratuito da série com milhões de jogadores. A ambientação e tecnologias da década de 1940 dão um tempero ao game e tiram o jogador daquela zona de conforto das armas modernas. Quem perdeu a janela não pode deixar passar a rodada de 16 a 20 de setembro. O game está em pré-venda com preços entre R$ 280 e R$ 440.

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