PBH amplia a oferta de refeições à base de vegetais dos Restaurantes Populares (Rodrigo Clemente / PBH / Divulgação)
As quatro unidades de Restaurantes Populares da Prefeitura de Belo Horizonte passam a contar, a partir desta terça-feira (8), com opções para usuários que não incluem carne na dieta. As pessoas poderão escolher pratos com carne, ovos ou sem produtos de origem animal.
Nesta terça, os usuários poderão escolher entre linguiça de pernil assada ao molho de tomate, ovos mexidos com cenoura ou hambúrguer de feijão. A refeição inclui arroz, feijão, berinjela ao forno, banana e salada.
A subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional de Belo Horizonte, Darklane Rodrigues, explica que o foco é a promoção de uma cidade mais sustentável com maior acesso a folhosas e legumes nos cardápios e inclusão de outros hábitos alimentares.
Segundo a prefeitura, a incorporação de receitas à base de vegetais, como folhosas e legumes no cardápio dos Restaurantes Populares, é uma importante estratégia de promoção de saúde e sustentabilidade.
“Com isso, conseguimos atrair para os Restaurantes aquelas pessoas que buscam fazer esse tipo de alimentação. Teremos, então, uma alimentação mais saudável, tanto do ponto de vista nutricional, mas também do ponto de vista da sustentabilidade do planeta”, explica a subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional de Belo Horizonte, Darklane Rodrigues.
O preparo dessas refeições já vem sendo planejado pela Prefeitura de Belo Horizonte, em parceria com a Alimentação Consciente Brasil (ACB). Em outubro, foram realizados treinamentos teóricos sobre o tema para os colaboradores que atuam na produção das refeições, além de um treinamento prático para os cozinheiros e chefs de cozinha.
De acordo com a ACB, Belo Horizonte será a primeira experiência da entidade com oferta de preparação sem produtos de origem animal em Restaurantes Populares.
"A inclusão dessa proposta como temática para o Festival de Gastronomia propicia uma importante conscientização com relação ao impacto da alimentação na saúde e no meio ambiente”, ressalta Thayana Oliveira, Gerente de Políticas Alimentares da Humane Society International.
O ACB, considerando uma refeição à base vegetal por pessoa por semana, ao longo de um ano, estima 276 m² de terra preservados, 439 litros de água poupados e 284 toneladas de CO2 não emitidas.
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