ELÉTRICO? QUE NADA!

Abarth celebra 75 anos com versão ainda mais especial do 695

Marcelo Jabulas
@mjabulas
14/02/2024 às 21:52.
Atualizado em 18/02/2024 às 21:54
 (Foto: Abarth/Divulgação)

(Foto: Abarth/Divulgação)

Se a Mercedes-Benz tem a AMG, a Fiat tem Abarth. A marca do escorpião designa os modelos de alta performance da italiana. É bem diferente da divisão alemã, com seus incríveis motores V8 e V12 com potências absurdas e torque de caminhão, os Abarth se destacaram pela leveza.

E um dos modelos mais icônicos é o 695. Trata-se de um Fiat 500 anabolizado, que já ganhou incontáveis séries, como as séries Esseesse e Tributo, que prestaram homenagens aos fabricantes italianos como Ferrari, Maserati e a própria Fiat, com a versão Tributo 131 Rally.

Agora chegou a hora de prestar homenagem a si mesma com o 695 Abarth 75th Anniversario. Ao contrário da atual geração do 500 e a nova versão Abarth, que são 100% elétricos, o novo 695 tem o bom e velho motor T-Jet 1.4 turbo, calibrado para 180 cv e 25 kgfm de torque. 

Era basicamente o mesmo motor do 500 Abarth que a Fiat trouxe para o Brasil na década passada, mas com um pouquinho mais de veneno. No entanto, é o conjunto da obra que faz esse Cinquecento se diferenciar dos demais.

Como todo bom 695, estamos falando de um carro purista, para quem gosta de ter o controle total nas mãos. Assim, a transmissão é manual de cinco marchas, com um trambulador curtinho e marchas precisas, como se fosse uma máquina de fliperama.  

Ele recebeu ajuste especial de suspensão, ganhou novas rodas de 17 polegadas e kit de freios Brembo com discos de 305 mm. O sistema garante que o carrinho acelere forte e também estanque a velocidade com rapidez. 

Visualmente, o 695 Abarth 75th Anniversario não se difere dos demais “tributos”. O modelo tem para-choque exclusivo, conjunto ótico em três níveis, saias laterais e para-choque traseiro com extratores de ar e ponteira quadrupla do escapamento. 

Já a pintura combina a cor preta da carroceria com elementos em dourado, que aparece na larga faixa da porta e também nas rodas. Mas quem olhar o carro do alto, verá um imenso escorpião “tatuado” no teto. Um pouco exagerado, mas faz parte da proposta.

Por dentro o acabamento é monocromático, com bancos revestidos em couro preto, assim como toda a formação e painéis. Apenas a inscrição nos bancos que se destaca em amarelo, ou giallo, como dizem os italianos. 

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