Vale a pena?

Colocamos o Jeep Compass Limited TD350 na estrada em dias de diesel nas alturas

Marcelo Jabulas
@mjabulas
Publicado em 06/08/2022 às 10:53.
 (Marcelo Jabulas)

(Marcelo Jabulas)

Em 2022 a palavra de ordem é ser caro. Tudo tá caro. Arroz, óleo, carro, sabonete e óleo diesel. Mas não se pode dizer que a Jeep tem segurado a inflação do Compass, pelo menos na versão Limited TD350. A opção topo de linha teve um reajuste modesto desde novembro de 2021.

Naquela época, ele partia de R$ 233 mil. Hoje, ele Começa em R$ 239.770. Apenas R$ 10 mais caro que a versão trailhawk que é basicamente o mesmo carro, mas com algumas modificações de pneus e suspensão para uma aplicação mais off-road.

Claro que boa parte desse freio nos preços se devem aos cortes na alíquota do IPI. Mas fato é que a versão se tornou competitiva (não acessível) nesse mercado em que tudo está caro.

Assim fomos rodar no Compass Limited mais uma vez. Testa-lo na estrada, com lotação máxima, bagageiro cheio num trajeto de cerca de 1 mil km. Tudo isso regado ao precioso óleo diesel que tem vivido dias de recorde de preço.

E a pergunta é: vale a pena apostar um SUV diesel? No Caso do Compass a dirença entre o motor 1.3 turbo flex e o Multijet 2.0 encolhe para menos de R$ 2 mil, quando se coloca lado a lado as versões Série S T270 e Longitude TD350.

E podemos dizer que a turbodiesel é mais negócio sim. Mesmo com o litro do óleo acima dos R$ 7 e a gasolina já quase abaixo dos R$ 5, em alguns postos da região metropolitana de Belo Horizonte.

Para quem pega estrada a eficiência do conjunto mecânico compensa o preço mais elevado do diesel. A unidade TD350 Multijet 2.0 de 170 cv e 35,7 kgfm de torque tem como aliada a transmissão automática de 9 marchas. 

Essa combinação garante média de consumo na ordem de 16,5 km/l na estrada. Isso com carro carregado e lotação máxima.  

Tudo isso sem contar que a versão diesel ainda conta com o suporte do conjunto d tração 4x4, com seletor de terreno, emulação de caixa reduzida e demais apetrechos que permitem o SUV, com suas belas rodas aro 19 possa chafurdar numa trilha lamacenta.

Por dentro o seu acabamento é impecável e pode receber couro em tom marrom. Destaque para o quadro de instrumentos digital e para o painel redesenhado, que deixaram o SUV mais refinado. 

O pacote de conteúdos ainda conta com direção elétrica, ar-condicionado automático de duas zonas, multimídia (Com Apple CarPlay, Android Auto, USB, Bluetooth e câmera de ré), trio elétrico (vidros, travas e retrovisores elétricos), freio de estacionamento e porta-malas eletrônicos, além de sensor de manobra (Park Assist).

O pacote opcional de assistência adiciona controle de cruzeiro adaptativo (ACC), monitor de permanência em faixa, leitor de placas de sinalização, ajuste automático dos faróis, alerta de colisão e frenagem de emergência e detector de pedestres. O SUV ainda pode ser equipado com teto solar panorâmico, banco do motorista com ajuste elétrico, abertura automática do porta-malas (com sensor sob o para-choque) e sistema de áudio Beats.

Palavra final

Num mercado em que tudo é caro, os R$ R$ 240 mil do Compass é algo interessante para quem ainda pode se dar a esse luxo. Trata-se de um carro que entrega força, eficiência, conteúdo e espaço de sobra. É a escolha mais honesta numa economia tão injusta.

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