Quando grandes fusões de fabricantes se consolidam, é normal que as marcas mais fortes tenham protagonismo e as demais sejam ofuscadas. Na Aliança Renault Nissan Mitsubishi, a marca dos três diamantes acabou sendo sublimada.

Mas é algo natural, ao longo dos últimos anos a Mitsubishi se concentrou no nicho de veículos utilitários e perdeu espaço nos segmentos de automóveis compactos. Modelos como Eclipse, Colt e Lancer foram deixados de lado.

No entanto, o grupo sabe que é impossível a marca viver apenas de L200 e Pajero. E uma saída foi aplicar a conhecida estratégia do Rebadge. Ou seja, vender o produto de outra marca com seu emblema.

Ela fez isso recentemente com o Renault Clio, que ganhou a logo dos diamantes e passou a se chamar Colt, em alusão ao hatch que ficou famoso nos anos 1990. Agora o Renault Captur ganha o mesmo emblema e passa a se chamar ASX, nome que foi utilizado no SUV compacto (que foi vendido no Brasil por cerca de 10 anos).

O modelo será oferecido na Europa e para a sorte deles, o Captur do Velho Mundo, não é um remendo da primeira geração do Duster, como ocorre por aqui. O jipinho será equipado com motor 1.6 eletrificado, com opções plug-in (com baterias de 10,5 kWh) ou Mild Hybrd (com célula de 1,3 kWh).

Os motores poderão ser combinados com caixas manual de seis marchas ou dupla embreagem de sete velocidades. 

Por dentro o ASX tem o mesmo visual do Captur, com exceção do emblema no volante. O modelo oferece quadro de instrumentos digital, climatização eletrônica, multimídia (com conexão para smartphones e câmera de manobras), partida sem chave, assistentes de condução, dentre outros recursos do SUV francês.

Por aqui sua chegada é remota. Mas seria uma boa opção para que o consumidor brasileiro pudesse conhecer o Captur de verdade, mesmo que fosse com o logo da Mitsubishi.

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