O Jeep Commander chegou ao mercado durante a pandemia de Covid-19. Bonito e refinado, ele assumiu o topo da gama nacional da marca.
Mas o Commander tinha um senão: faltava um motor à altura de seu porte. A unidade 1.3 turbo entregava 185 cv (atualmente 177 cv, por conta do Proconve L8) e 27,5 kgfm de torque. Um desempenho satisfatório.
Já a versão diesel, com unidade 2.0 de 170 cv e 38 kgfm de torque (ele ganhou três quilos a mais que os demais que Toro e Compass) entregava valentia, mas ainda sim carecia de mais fôlego.
A mudança começou no ano passado, com o novo motor 2.0 turbo (gasolina) de 272 cv, que fez o Commander virar uma bala de canhão. E para este ano, o modelo ganhou a nova unidade 2.2 turbodiesel de 200 cv e 45,9 kgfm de torque.
É o mesmo motor que equipa as picapes Rampage, Titano e Toro. Ou seja, força de sobra principalmente no uso off-road.
A primeira impressão é a aceleração do Commander 2.2. O motor enche rápido como se fosse um bloco do Ciclo Otto (gasolina). Na estrada, o SUV é extremamente ágil nas ultrapassagens e retomadas.
Já no off-road, a força extra entrega vigor para transpor terrenos acidentados sem grande esforço. Mas todo esse vigor tem seu preço, o Commander Overland 2.2 turbodiesel custa R$ 314.490.
São nada menos que R$ 85 a mais que a versão de entrada. Mas é o preço do fôlego extra.