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CINCO ANOS DEPOIS

Sem crise de meia idade, Strada em está no auge da forma

Lançada na metade de 2020, segunda geração da Fiat Strada trouxe receita vencedora, mas sempre há onde melhorar

Marcelo Jabulas
Publicado em 25/08/2025 às 16:20.Atualizado em 25/08/2025 às 16:25.

A Fiat Strada é um fenômeno de vendas inabaladas há quatro anos. O segredo da picape está na sua capacidade de ser um compacto familiar e uma picape de trabalho acessível ao mesmo. 

Tudo isso graças à carroceria quatro portas que até hoje é uma exclusividade entre as caminhonetes leves. O resultado é uma média de emplacamentos acima de 10 mil unidades mensais. 

Ao longo destes cinco anos, a picape manteve a mesma carroceria, com seus bons atributos e também pecados. Entre os pontos positivos está a praticidade, a suspensão reforçada, que lhe confere excelente capacidade de carga.

Além disso, a Strada é uma picape de mecânica confiável, manutenção acessível e ampla rede de assistência. Ao longo do quinquênio, por outro lado, algumas mazelas foram mantidas. A Strada é apertadinha. É homologada para cinco, mas o ideal é transportar quatro adultos. O quinto passageiro irá comprometer o conforto da “classe econômica”.

O acabamento, por sua vez, é simples, até mesmo nas versões mais sofisticadas. O argumento é o fato de ser um carro de trabalho. Mas a Fiat afirma que uma grande parcela das vendas é motivada para uso pessoal. Ou seja, para ser o carro da família, com uma caçamba de bônus. O pacote de equipamentos também está longe de ser referência. O quadro de instrumentos tacanho é uma herança do Mobi. A picape não oferece assistentes de condução, nem mesmo nas caríssimas Ranch e Ultra, que partem de R$ 147 mil. E por esse valor é possível encontrar automóveis mais qualificados, principalmente para quem busca apenas um carro de passeio.

Durante sua caminhada, a Strada abriu mão das versões com motor Fire 1.4, mas manteve o excelente Firefly 1.3 de 107 cv e ganhou a unidade T200 1.0 turbo de 130 cv e 20,4 kgfm de torque. Esse motor é uma exclusividade das versões Ultra e Ranch. A unidade é combinada com transmissão automática, do tipo CVT, com emulação de sete marchas.

O conjunto faz da Strada turbo um carro esperto, com retomadas vigorosas e acelerações empolgantes. Mas seu consumo está longe de ser o mais eficiente. Com gasolina, a média urbana foi de 8,4 km/l. E olha que ela rodou vazia. 

Assim, ao longo de seus primeiros cincos anos (de segunda geração), a Strada mostra porque faz tanto sucesso. Mas a boa aceitação não pode servir de comodidade para a Fiat “jogar com o regulamento debaixo do braço”.

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