
Em 2018, quando testamos o Chevrolet Equinox pela primeira vez, escrevi que ele era o melhor GM desde o Omega. E não era exagero. O SUV era potente, bem equipado, com espaço farto e construção primorosa. Um contraste com o que a gigante de Detroit vendia em terras tupiniquins.
Agora, em 2025, voltamos a testar o Equinox. O SUV ganhou nova geração, ficou musculoso, manteve o bom e equilibrado conjunto mecânico e passou a oferecer novos conteúdos.
A GM trouxe o modelo nas versões RS e Activ. Uma com estilo esportivo e outro com pegada aventureira. E a brincadeira não sai barata. O SUV é oferecido por R$ 285.490, valor que supera o preço do robusto Jeep Compass Blackhawk Hurricane (R$ 280 mil), assim como o conterrâneo Ford Bronco Sport Badlands (R$ 260 mil).
Para justificar o cheque mais gordo, o Chevrolet aposta na combinação do amplo espaço interno com acabamento primoroso.
O carro conta com bancos revestidos em couro, com ajustes elétricos para motorista e passageiro. O “patrão” ainda pode programar três posições na memória. E ele ainda oferece recurso de embarque e desembarque que recua o banco para facilitar o acesso.
O SUV ainda oferece quadro de instrumentos digital flutuante e conjugado com o multimídia. Este tem conexão sem fio para smartphones, câmera 360 graus, retrovisor com projeção de vídeo, carregamento por indução, climatização digital de duas zonas, teto solar panorâmico, assistentes de condução, freio de estacionamento eletrônico (com função Auto Hold), além de rodas de liga leve, faróis full LED e pneus de uso misto (na versão Activ).
Ao volante
No uso urbano, o SUV se mostra muito satisfatório. A unidade 1.5 turbo de 177 cv e 28 kgfm de torque é combinada com a nova caixa de oito velocidades e oferece tração integral por acionamento.
Ou seja, é um conjunto mecânico que oferece força para as funções de um carro familiar, mas com opção de acionamento da tração integral para uso em pisos de baixa aderência, que pode ser uma rua muito íngreme, estrada molhada e, claro, no fora de estrada.
E por falar em fora de estrada, a GM não divulga a altura livre do modelo, mas ele é mais elevado que a primeira geração. As partes inferiores revestidas em plástico preto fosco são funcionais para evitar danos que exigiriam reparos de pintura. Ele é valente, mas não para off-road severo.
Palavra final
O novo Equinox é um carro espetacular. Muito bem construído, equipado e com motorização que oferece ótimo comportamento na cidade, na estrada e no campo. O único problema desse SUV é o preço, pois seus rivais entregam mais potência por preços mais convidativos.