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Toro Ultra flex é o três volumes grande que a Fiat sempre sonhou

Troca do motor diesel é tração 4x4 para o conjunto turboflex deu sentido à picape urbana da Fiat

Marcelo Jabulas
Publicado em 17/05/2025 às 09:19.
 (Foto: Ênio Greco/Divulgação)
(Foto: Ênio Greco/Divulgação)

Quando a Fiat apresentou a versão Ultra da Toro, em 2019, a marca trouxe uma solução espetacular para quem usa picape como carro de passeio. A capota rígida, que remetia às caminhonetes transformadas em cabine dupla nos anos 1980, criava um porta-malas seguro e prático para quem não pensava em carregar grandes volumes.

Mas tinha um porém, a solução da Ultra era relegada ao motor turbodiesel 2.0 com tração 4x4. Ou seja, estava disponível na configuração de quem precisa de uma picape para rodar em terrenos acidentados e muitas vezes precisa da caçamba aberta para transportar peso e objetos que ultrapassam o limite do bagageiro.

Agora, em 2025, com a saída do motor 2.0 turbodiesel, a Fiat resolveu manter a Ultra com motor 1.3 turboflex de 176 cv e 27,5 kgfm de torque. E foi a melhor decisão que a Fiat poderia ter tomado.

Isso porque a Toro Ultra não precisa levar uma tonelada de carga, a não ser que carregasse um cofre. Sua caçamba fechada é um porta-malas gigantesco com 937 litros. E o melhor, bem protegido de interesses alheios.

Apesar de ter trocado o motor, perdido a tração 4x4 e trocado a caixa de nove marchas por uma de seis velocidades, a versão manteve todos os equipamentos de série. Quadro de instrumentos digital, multimídia vertical de 10 polegadas, climatização eletrônica, assistentes de condução, bancos revestidos em couro, carregamento por indução e tudo mais que era presente na versão com motor diesel.

No uso cotidiano, a picape é um sedã grande. O espaço interno é bem resolvido para quatro ocupantes. Três passageiros atrás vão apertados como em qualquer automóvel. A caçamba que virou porta-malas dá tranquilidade ao estacionar na rua e deixar um pertence lá dentro.

Ela acaba com aquele medo de todo dono de picape, que precisa esconder algum objeto sob os bancos pois não pode confiar na lona da capota marítima. Um excelente argumento para os R$ 194.490.

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