Venda de usados aquece receita de locadoras

Marcelo Ramos
miramos@hojeemdia.com.br
22/04/2016 às 16:29.
Atualizado em 16/11/2021 às 03:04
 (Divulgação)

(Divulgação)

Desde que o mercado de automóveis novos começou a despencar em 2014, o setor de usados ganhou força, tanto que em 2015, quando a retração nos emplacamentos anotou 26 pontos percentuais negativos, o varejo de usados também registrou queda, mas de apenas 0,6%, que correspondeu a um volume de quase 10 milhões de veículos negociados.

E nessa toada locadoras de veículos têm feito da venda de usados um negócio tão rentável quanto a própria locação.

Não é de hoje que locadoras se tornaram verdadeiras agências de usados e o negócio é bom, pois as empresas compram os automóveis com subsídios e conseguem repassá-los no mercado sem grandes perdas. A Movida é uma das redes de locadoras que tem focado nesse filão.

No ano passado a empresa faturou R$ 560 milhões com a venda de seus usados, sendo que a receita bruta da empresa, incluindo a locação foi de R$ 1,2 bilhão. Ou seja, cerca de 47% do faturamento foi oriundo da venda de usados.

Segundo o diretor executivo de Comercialização de Ativos da Movida, Paulo Eduardo Sorge, o modelo de negócio da empresa contribui para o bom desempenho nas revendas se dá pela estratégia no serviço de locação.

“A Movida trabalha com uma frota variada, com modelos de diversos segmentos, de populares a automóveis de luxo, com diversas cores e pacotes de conteúdos fartos. Dessa forma temos um produto diferenciado, com baixa quilometragem e bem equipados que atendem às necessidades dos clientes”, explica Sorge. 

O executivo comenta que a procedência do automóvel é um diferencial. “O consumidor tem a percepção da procedência, devido ao cronograma de manutenção pois o carro precisa estar totalmente funcional na frota” explica. 

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por