(VW/Divulgação)
Quando era menino, meu pai tinha um amigo que era proprietário do Ford Chevrolet. Era o apelido de seu possante, que na verdade era um Fusca. A alcunha com os nomes de Detroit era uma piada pelo tamanho do besouro em comparação com porte do Opala e do Landau. Mas o saudoso Geraldo, mal sabia que em 2022 seria lançado o Ford Volkswagen.
Dessa vez, trata-se da nova geração da Amarok, que compartilha chassi, motor e transmissão da nova Ranger. O modelo acaba de ser apresentado e será fabricado na planta da VW, na África do Sul. De lá, a picape será exportada para Europa, Ásia e Oceania.
Esse enlace entre Ford e Volks faz parte de uma estratégia para reduzir o custo de desenvolvimento da picape. A Amarok é um carro legal, mas ainda é uma novata entre as picapes. Ela não consegue se sobressair às japonesas e norte-americanas.
E para a Ford é uma maneira de diluir custos de um produto que tem mais apelo fora dos Estados Unidos. Na terra do Tio Sam, quem manda é a F-Series, que é a líder geral de vendas há quase meio século.
No entanto, há também a possibilidade de a picape ser oferecida também nos EUA, mas não há nada de concreto. O que tem de concreto mesmo é que ela não virá para o Brasil. Para cá, a VW irá esticar a geração original, fabricada em Coronel Pacheco, na região metropolitana de Buenos Aires. Mas é assunto pra outra ocasião.
Amarok dos gringos
A nova Amarok ganhou desenho mais encorpado, que mantém a identidade da geração passada, mas tem um pequeno "quê" de Ranger. Também da norte-americana, a picape alemã utiliza motor EcoBoost 2.3 de 302 cv, combinado com transmissão de 10 marchas.
A Amarok também pode ser equipada com os conhecidos blocos VW 2.0 turbodiesel, que pode recebe dois ou apenas um turbocompressor, com 170 e 150 cv, na ordem. E também está no catálogo a unidade TDV V6 3.0 de 250 cv.
Conteúdos
Por dentro, a Amarok conta com quadro de instrumentos digital, multimídia vertical, assistentes de condução, climatização digital, partida sem chave, seletor eletrônico de tração e tudo mais que se exige de uma picape moderna.
A transmissão também conta com acionamento eletrônico. Nada daquele trambulador mecânico para selecionar as posições da caixa.