(Maurício Vieira)
“Uma conversa entre amigos”, foi assim que o pré-candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes (PDT) definiu a conversa de pouco mais de uma hora com o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), na tarde desta sexta-feira (11), na sede da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH).
Depois do encontro, Ciro conversou com a imprensa no salão nobre da PBH acompanhado de vereadores do PDT, porém, sem a presença do prefeito.
Ele disse que os dois - ele e Kalil - concordam que ainda é cedo para antecipar decisões eleitorais em Minas para a campanha às eleições de 2022, já que o PSD tem pré-candidato próprio, que é o presidente do Senado, o mineiro Rodrigo Pacheco.
"Apenas disse que, como Reinaldo, o maior artilheiro do Atlético Mineiro, ‘eu tô na área’ e pedindo a bola para ver se a gente ajuda o Brasil a mudar de caminho porque não dá para votar no Bolsonaro para protestar contra o desastre econômico e corrupção do governo Lula e, agora, votar no Lula para protestar contra o desastre que o Bolsonaro representa”, disse.
Em relação à expectativa de repetir em Minas a aliança costurada entre o PDT e o PSD no Rio de Janeiro, Ciro disse que a intenção é manter o bom relacionamento entre os vereadores de seu partido e o prefeito de BH.
“No Rio amadureceu, mas não comigo. O PDT e o PSD se acertaram, eu respeito e acho que não tem nenhum sentido atrapalhar um caminho que vai libertar o Rio de Janeiro do desastre político que se instalou ali, aliás, com apoio do Lula em todas as eleições. Ninguém pode ver o Sérgio Cabral (MDB) e o Crivella (Republicanos) sem ver o Lula apoiando aquele desmantelo que aconteceu no Rio. Vamos ver se aqui em Belo Horizonte e Minas Gerais, a gente mantém o que já é fato, nossos vereadores apoiam Kalil, participando da administração dele, que merece ser apoiada”, disse.
No Rio, PDT e PSD vão fazer uma dobradinha na qual um dos partidos indicará o candidato a governador e o outro o candidato ao Senado. Os nomes mais cotados são o ex-presidente da OAB Nacional, Felipe Santa Cruz (PSD), e o ex-prefeito de Niterói, Rodrigo Neves (PDT). A costura tem o apoio do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD).
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