Vinte estados registram, pela primeira vez, taxa de ocupação de leitos inferior a 50%

Da Redação
primeiroplano@hojeemdia.com.br
29/08/2021 às 13:11.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:46
 (Tatiana Fortes/Ascom Gov. Ceará)

(Tatiana Fortes/Ascom Gov. Ceará)

Pela primeira vez, desde o início da pandemia de coronavírus, 20 estados brasileiros registraram taxa de ocupação em leitos Covid-19 (clínicos e de UTI) inferior a 50%, índice considerado normal, de acordo com o Ministério da Saúde. Na prática, isso significa que a rede hospitalar desses estados está menos sobrecarregada e registrando menos casos graves ou gravíssimos de Covid-19.

Os estados que registraram taxa de ocupação de leitos abaixo de 50% são: Acre, Pará, Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Santa Catarina.

Com menos internações e menos leitos ocupados, os hospitais desses estados passam a ter mais condições e estrutura para receber pacientes com outros problemas de saúde, além de permitir a retomada segura de cirurgias e procedimentos eletivos, por exemplo.

Atualmente, os estados de Goiás, Paraná e Rio Grande do Sul estão na zona de alerta, com 51% a 69% nas taxas de ocupação, Rio de Janeiro na faixa de emergência, com 70% a 80%, e apenas Roraima na zona grave, com ocupação entre 80% e 94%.

Desde o início do ano, o governo federal teria autorizado mais de 25,7 mil leitos de UTI Covid em todo o país, aptos a receber os pacientes que evoluírem para situações mais complexas da doença, como insuficiência respiratória. Para custeio desses leitos, foram investidos mais de R$ 5,9 bilhões, de acordo com o Ministério da Saúde.

Além disso, também foram autorizados, em 2021, o total de 4.624 leitos de suporte ventilatório pulmonar para os casos moderados da doença, aqueles que não necessitam de ventilação mecânica, ao custo de R$ 238,7 milhões.

O Ministério da Saúde também entregou, desde o início da pandemia, o total de 17,8 mil ventiladores pulmonares e 17,3 milhões de medicamentos para intubação orotraqueal.

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