Mineiro Felipe de Oliveira 'viaja à Lua' em novo single lançado nesta sexta-feira; veja clipe

Anderson Rocha
@rocha.anderson_
Publicado em 16/07/2021 às 10:02.Atualizado em 05/12/2021 às 05:25.
 (Divulgação/ Felipe de Oliveira)
(Divulgação/ Felipe de Oliveira)

Tocar a Lua é possível. Sentir, também. É o que provoca "Descasos", mais novo single do cantor e intérprete mineiro Felipe de Oliveira, lançado nesta sexta-feira (16). A canção (ouça aqui) e o clipe (veja aqui e abaixo) apresentam a Lua simbólica de Felipe, do alto de uma caixa d’água, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

"Quando encontrei esse objeto e vi que, quando visto de cima, se parecia com a Lua ou com uma construção espacial, pensei que eu precisava subir lá para olhar a Terra", relatou, ao falar sobre a representação imagética do que a canção faz refletir.

Segundo ele, foi a forma encontrada para ir à Lua, inspirado no cineasta russo Andrei Tarkovski, que dirigiu filmes de ficção científica sem nenhum efeito, apenas com a força da figura de linguagem e da poesia.

A composição da faixa, assinada por Juliano Antunes, é a própria viagem, rumo à alteridade que habita em todos. "O outro permeia a gente. Nós nos constituímos a partir de uma invasão do outro. É uma canção que fala sobre algo que há dentro de nós, mas que percebemos como se fosse estrangeiro, sem que, contudo, deixe de fazer parte da gente", contou.

"Descasos" dá o pontapé inicial para o próximo álbum do artista, intitulado "Terra Vista da Lua", e que será completamente lançado em outubro deste ano em todas as plataformas de áudio.

Felipe de Oliveira

"Descasos" já pode ser ouvido nas plataformas digitais

Felipe de Oliveira

Felipe de Oliveira é formado em cinema e iniciou a carreira musical em 2015. O artista vincula a música à herança cênica deixada pela sua passagem pelo audiovisual, bem como à experiência dele com a dança flamenca, construindo shows e álbuns pautados por dramaturgia, narrativa e ritmo.

Após participar do The Voice Brasil em 2016, realizou um financiamento coletivo para a produção do primeiro álbum da carreira, que veio em 2018, intitulado “Coração Disparado”. Desde então, usa sua voz andrógina para versar, de maneira política e poética, sobre a mediação das relações humanas contemporâneas.

O segundo álbum, "Terra Vista da Lua", é lançado pelo selo Under Discos e viabilizado através da Lei Aldir Blanc.

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