Economia

Cesta básica cresceu mais de 17% em um ano, diz levantamento

Agência Brasil
14/07/2022 às 13:48.
Atualizado em 14/07/2022 às 14:00
 (Divulgação/EBC)

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A cesta básica ficou 17,2% mais cara em um ano. De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (14), pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), a cesta de 35 produtos de largo consumo (alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza) em maio foi encontrada pelo preço médio de R$ 765,82. Em abril estava R$ 758,72.

As maiores altas de janeiro a maio foram do feijão (28,46%), leite longa vida (28,04%), óleo de soja (22,57%), farinha de trigo (21%), café torrado e moído (14,63%), massa sêmola de espaguete (12,12%), margarina (8,94%), arroz (2,59%) e açúcar (0,61%).

No sentido contrário, aparecem os cortes da carne bovina que apresentaram queda em maio devido à baixa demanda: traseiro (-0,84%) e dianteiro (-0,07%). No entanto, no acumulado do ano os dois itens tiveram alta de 4,84% e 4,87%.

No grupo de higiene e beleza, os produtos com maior variação positiva nos preços foram o sabonete (12,64%), xampu (6,31%), creme dental (6,24%) e papel higiênico (5,26%). Na categoria limpeza, as maiores variações foram puxadas por sabão em pó (10,62%), detergente líquido para louças (6,24%), desinfetante (4,78%) e água sanitária (4,66%).

Consumo

O consumo nos lares brasileiros registrou queda de 3,47% em maio na comparação com abril. Em relação ao mesmo período de 2021, houve alta de 0,39%. No acumulado do ano tem-se expansão de 2,02%. A queda da inflação em maio refletiu em menor variação nos preços da cesta de alimentos.

Regiões

A região Sul apresentou a maior variação no preço médio da cesta, com alta de 2,10%, passando de R$ 842,49 em abril para R$ 860,15 em maio. Em 12 meses, a variação é 21,22%, a maior dentre as cinco regiões do país.

Já a região Sudeste teve recuo de 0,10%. O preço médio da cesta caiu de R$ 748,05 em abril para R$ 747,31 em maio. Nos últimos 12 meses, a variação é de 19%.

Nas outras regiões, as variações no acumulado dos 12 meses foram: Nordeste (18,17%), Centro-Oeste (15,35%) e Norte (12,03%).

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