
Quem tem imóvel para alugar mas não consegue inquilino sofre impacto negativo de ao menos R$ 1,8 mil por mês na receita familiar. A projeção feita pelo Cedeplar, o Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional, da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG, por encomenda do QuintoAndar leva em consideração o valor médio dos aluguéis na capital.
“Minas apresenta distribuição relativamente equilibrada da receita com aluguel entre as faixas de renda, mas com valores mais baixos nas faixas superiores em comparação com outras unidades da federação. A receita média total no estado fica abaixo da média nacional”, afirma Edson Domingues, economista da UFMG e coordenador do estudo.
Pesquisa do Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP indica que o tempo médio de locação varia de 35 a 84 dias. No caso mineiro, o estudo da UFMG estima uma perda potencial mínima de receita de R$ 1.824 no Estado, mas que pode chegar a R$ 4.421, na média.
Injeção de R$ 419 milhões em Minas
“Esses resultados destacam a importância de estratégias para a redução do tempo de vacância dos imóveis, tanto do ponto de vista dos proprietários, que enfrentam perdas financeiras significativas, quanto do mercado imobiliário como um todo, que pode se beneficiar de medidas que incentivem a maior ocupação dos imóveis disponíveis”, afirma Domingues.
O mesmo estudo mostra o impacto do QuintoAndar no mercado imobiliário e na economia mineira. Plataforma de moradia da América Latina, a empresa injetou R$ 419 milhões no Estado nos últimos quatro anos.
“O estudo mostra como a atuação do QuintoAndar se traduz em um ciclo virtuoso para a economia local. Foram gerados pela empresa, de 2021 a 2024, 23 mil empregos diretos e indiretos no estado”, afirma Thiago Reis, gerente de Comunicação e Dados do Grupo QuintoAndar.
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