R$ 742,48

Tomate e batata puxam queda de preço da cesta básica em BH, aponta pesquisa do Ipead/UFMG

Em agosto, valor do conjunto de alimentos recuou 0,75%

Gabriela de Castro*
gabriela.castro@hojeemdia.com.br
Publicado em 04/09/2025 às 17:57.Atualizado em 04/09/2025 às 19:36.
 (Jcomp / Freepik)
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Pelo quinto mês consecutivo, o custo da cesta básica reduziu em Belo Horizonte. O recuo em agosto foi de 0,75%, conforme dados divulgados nesta quinta-feira (4) pelo Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead), vinculado à UFMG.

Dentre os produtos essenciais, os que mais contribuíram para a queda de preço foram o tomate (10,38%) e a batata inglesa (9,87%).

Apesar da redução, o valor da cesta básica na capital ainda representa praticamente a metade de um salário mínimo. Em BH, é preciso pagar R$ 742,48 pelo conjunto de alimentos.

Além disso, conforme o Ipead/UFMG, a cesta básica está R$ 56,23 mais cara na comparação com agosto de 2024, quando era vendida a R$ 686,25 - alta de 8,19% em 12 meses. 

Além do tomate e da batata, outros sete produtos da cesta básica apresentaram queda de preço no mês passado. Veja todos: 

  • Tomate (10,38%)
  • Batata inglesa (9,87%)
  • Feijão carioquinha (6,88%)
  • Arroz (5,22%)
  • Óleo de soja (2,47%)
  • Açúcar (2,13%)
  • Chã de dentro (0,89%) 
  • Café (0,50%)
  • Farinha de trigo (0,40%)

Produtos com alta de preço

Quatro produtos da cesta básica ficaram mais caros em agosto, conforme a pesquisa do Ipead. As maiores altas são da banana caturra (17,14%) e do leite (1,28%). Veja todos:

Banana caturra (17,14%)
Leite (1,28%)
Pão francês (0,54%)
Manteiga (0,11%)

Inflação também recua em BH

Em agosto, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de BH caiu 0,24%. A queda é maior que a de julho (0,15%). Conforme o Ipead, os itens que mais contribuíram foram excursões (9,99%), gasolina (2,21%) e passagem aérea (9,62%).
 
O custo da alimentação em casa recuou 0,89%. Por outro lado, comer na rua ficou mais caro na capital mineira. O valor da alimentação fora de casa aumentou (0,45%) em agosto e acumulou alta de 10,77% nos últimos 12 meses.

* Estagiária, sob supervisão de Renato Fonseca

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