Pelo quinto mês consecutivo, o custo da cesta básica reduziu em Belo Horizonte. O recuo em agosto foi de 0,75%, conforme dados divulgados nesta quinta-feira (4) pelo Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead), vinculado à UFMG.
Dentre os produtos essenciais, os que mais contribuíram para a queda de preço foram o tomate (10,38%) e a batata inglesa (9,87%).
Apesar da redução, o valor da cesta básica na capital ainda representa praticamente a metade de um salário mínimo. Em BH, é preciso pagar R$ 742,48 pelo conjunto de alimentos.
Além disso, conforme o Ipead/UFMG, a cesta básica está R$ 56,23 mais cara na comparação com agosto de 2024, quando era vendida a R$ 686,25 - alta de 8,19% em 12 meses.
Além do tomate e da batata, outros sete produtos da cesta básica apresentaram queda de preço no mês passado. Veja todos:
- Tomate (10,38%)
- Batata inglesa (9,87%)
- Feijão carioquinha (6,88%)
- Arroz (5,22%)
- Óleo de soja (2,47%)
- Açúcar (2,13%)
- Chã de dentro (0,89%)
- Café (0,50%)
- Farinha de trigo (0,40%)
Produtos com alta de preço
Quatro produtos da cesta básica ficaram mais caros em agosto, conforme a pesquisa do Ipead. As maiores altas são da banana caturra (17,14%) e do leite (1,28%). Veja todos:
Banana caturra (17,14%)
Leite (1,28%)
Pão francês (0,54%)
Manteiga (0,11%)
Inflação também recua em BH
Em agosto, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de BH caiu 0,24%. A queda é maior que a de julho (0,15%). Conforme o Ipead, os itens que mais contribuíram foram excursões (9,99%), gasolina (2,21%) e passagem aérea (9,62%).
O custo da alimentação em casa recuou 0,89%. Por outro lado, comer na rua ficou mais caro na capital mineira. O valor da alimentação fora de casa aumentou (0,45%) em agosto e acumulou alta de 10,77% nos últimos 12 meses.
* Estagiária, sob supervisão de Renato Fonseca
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