MÚSICA

Beto Guedes celebra 50 anos do Clube da Esquina em show no Minascentro

Paulo Henrique Silva
phenrique@hojeemdia.com.br
11/06/2022 às 08:15.
Atualizado em 11/06/2022 às 08:54
Cantor mineiro reunirá músicas mais expressivas do disco cinquentenário com hits de sua autoria (Herculas Rakauskas/Divulgação)

Cantor mineiro reunirá músicas mais expressivas do disco cinquentenário com hits de sua autoria (Herculas Rakauskas/Divulgação)

Como numa história de ideal romântico, o Clube da Esquina atravessou  décadas sem traumas e rusgas, com a harmonia predominando nas  músicas e nas relações.

Cinquenta anos depois, o casamento continua feliz, como prova Beto Guedes, que homenageia o disco “Clube da  Esquina” em show neste sábado, às 21h, no Minascentro.

Um dos fundadores do Clube da Esquina,Guedes não tem dúvidas de que foi “um dos caras beneficiados”, embora, frisa, “tenha ajudado bastante no trabalho” de realização.

A convite do amigo Lô Borges, Guedes se hospedou na casa de praia em Niterói, onde estava Milton Nascimento, no início dos anos 70. Foi ali que o celebrado disco ganhou forma.

“Éuma revisita a essa história aí. Realmente ali se abriram algumas portas”, destaca o artista,que, no show, reúne as músicas mais expressivas do álbum e alguns de seus hits.

Guedes revela que nunca havia tocado em público nenhuma das faixas de “Clube da Esquina” após a gravação realizada no Rio de Janeiro, no estúdio da EMI-Odeon.

“Aliás, toquei ‘San Vicente’ uma vez.Resolvi do nada, no palco, sem fazer nenhum ensaio”, recorda Guedes, que, no álbum duplo, tocou em 20 das 21 faixas.

O cantor, hoje com 70 anos, assinala que o trabalho de composição em Niterói – quando ainda fazia cover dos Beatles com Lô Borges – não partiu do zero, como muitos imaginam.

“A maior parte (das músicas) já estava pronta, com arranjos base e letras. Algumas poucas foram terminadas lá. Meu papel ali foi de figurante, de apoio”, recorda.

Para Guedes, o convite para a estada musical surgiu porque Borges sabia de sua competência com instrumentos variados, além de servir de contraposição ao universo jazzístico de Bituca.

“O Lô ficou mais confortável com a minha presença porque o Milton vem de uma escola do jazz. Nós éramos mais Beatles. Assim pudemos dar uma cara mais de pop, de rock”, salienta.

SERVIÇO

“50 Anos Depois– De Volta ao Clube”– Neste sábado, às 21h, no Minascentro (Avenida Augusto de Lima,785). Ingressos: a partir de R$ 90 (a inteira),na bilheteria do teatro ou pela plataforma Sympla 

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