Diversidade

'Carnaval também é para defender causas sociais e ambientais', diz vocalista do PPK

Raquel Gontijo
portal@hojeemdia.com.br
11/02/2024 às 11:55.
Atualizado em 11/02/2024 às 12:35
 (Redes Sociais/Divulgação)

(Redes Sociais/Divulgação)

Um bloco para quem gosta de Carnaval, mas quer fugir das multidões e do caos dos grandes blocos. Com incensos e clima de "paz e amor", o Pena de Pavão de Krishna (PPK) é um bloco para toda família. O grupo se apresentou no bairro União, neste domingo (11), segundo dia do Carnaval de BH.

Com a expectativa de reunir 10 mil foliões, o cortejo diferenciado do PPK leva para as ruas, neste ano, uma grande homenagem à força feminina. Neste ano, o bloco traz o tema “Ventres da Terra” e destaca que a reverência às mulheres é a essência do desfile.

"Quando a gente fala do feminino, a gente pensa no cuidado, na atenção à pureza das pessoas, a pureza que gera transformação, na confiança do amor, na confiança do tempo, da gestação das coisas. Isso não é só uma mulher, está em qualquer ser. A gente faz esse cortejo para que as mulheres e os homens possam ver que essa energia existe e que nós precisamos tanto dela nesses tempos de feminicídio, tantas pessoas morrendo por falta dessa pureza, desse olhar que cuida e que acredita na transformação das pessoas, um olhar de amor", explica Leopoldina, cantora, compositora e integrante do bloco.

Além da homenagem à força feminina. O bloco também aborda pautas sociais e ambientais nos cortejos.

"O PPK é um cortejo que a gente faz pelas pautas ambientais, em defesa da Serra do Curral, contra a mineração, contra empreendimentos imobiliários que destroem a cidade, as matas. O Carnaval é uma força pra esse tipo de manifestacão", concluiu.

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