(PABLO BERNARDO/DIVULGAÇÃO)
Que o “Duelo de MCs” transformou BH em referência do rap nacional não é segredo para ninguém. Mas nem todos sabem que a cidade também guarda talentos entre outras linguagens do hip-hop. Quando o assunto são as danças urbanas, a capital coleciona grandes talentos e conta com um festival específico sobre o assunto: o “Palco Hip-Hop”, que acontece desde 2011.
Neste ano, o evento celebra a 5ª edição dedicada somente às danças urbanas, com uma programação que inclui apresentações artísticas, batalhas de dança, palestras debates, bate-papos e workshops. A abertura integra o 13º Verão Arte Contemporânea (VAC) e está marcada para esta sexta-feira (1º), no CCBB-BH, com a apresentação do projeto “Poliphonicos”. As demais atividades continuam no sábado e no domingo, ocupando diferentes espaços do Sesc Palladium. PABLO BERNARDO/DIVULGAÇÃO
Parcerias
O produtor do festival, Pedro Valentim, do grupo Família de Rua (FDR) explica que a ideia partiu do DJ Preto C, que é parceiro do ‘Palco Hip-Hop’ há anos. “Ele e o DJ Flávio Machado vão produzir um show com releituras de clássicos da black music nacional a partir da linguagem do rap, pegando samples, cortando e montando. Vai ser um baile black com versões instrumentais feitas por um DJ e um beatmaker”, diz.
Valentim destaca a presença da dançarina francesa Daybee Dee, que vai participar de uma série de atividades, como aulas, bate-papos e showcase. “Ela é uma dançarina com longa caminhada no hip-hop, referência para muita gente. Será sua primeira vez em BH”, conta, revelando que a artista também vai discotecar durante a festa “House Trem”, outra novidade desta edição.
“Esta ideia veio do DJ Robinho, que convidou o DJ Valter. Os dois são figuras clássicas do house em BH. Será uma festa dentro do foyer do Palladium, de dia, para dançar e ouvir house”.PABLO BERNARDO/DIVULGAÇÃO
O produtor ressalta, ainda, a “Batalha Livre de Danças Urbanas”, cujo prêmio para o vencedor é de R$ 1.700, e a seletiva da Redbull One, um dos maiores campeonatos de danças urbanas do mundo. “Será a única seletiva brasileira do Sudeste. BH tem cena efervescente de danças urbanas, com nomes de destaque nacional. E o festival tem chegado cada vez mais para fora, atraindo dançarinos de outros lugares”, expõe.
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