Éder ressalta nível elevado e cobra mudança de atitude no América (Mourão Panda / América)
O América voltou a apresentar falhas no setor defensivo em um segundo tempo, e saiu goleado no clássico contra o Cruzeiro, neste domingo (14), no Independência, e permanece na lanterna do Brasileirão sem saber o que é vencer na competição. Para o zagueiro Éder, o time está “procurando a solução e, a cada dia que passa, buscando sair dessa situação”.
Segundo o zagueiro, chegou a hora de mudar a mentalidade, principalmente porque o time só marcou cinco gols na competição e tem a pior defesa dentre os 20 clubes, com 17 gols sofridos.
“Temos que mudar nossa mentalidade de saber que o nível aumentou demais em relação ao primeiro semestre.Esse grupo não merece isso, sabemos que do outro lado tem um adversário, trabalhadores, mas merecemos coisas melhores do que isso, tenho certeza de que essa fase vai passar”, disse Éder.
O capitão Juninho concorda com o companheiro de equipe e ainda ressalta que os bons jogos que o América fez contra grandes equipes, podem ter feito o grupo achar “que estava bom demais” e esquecer da “essência” que existe no Alviverde desde o dia que chegou ao clube.
“Momento é de pedir desculpas para o torcedor, eu acho que não adianta eu vir aqui falar que vamos melhorar, que vamos isso ou aquilo, e a nossa postura parecer que está sendo a mesma ou pior”, falou o capitão.
Já o goleiro Matheus Cavichioli, que retornou ao time justamente no clássico, afirmou que é hora de ouvir críticas e assimilar o que dizem, “quem entende realmente de futebol”. “Não estamos jogando bem, e não temos que falar nada. Tudo que viermos falar aqui vai ser repetitivo. E é só com o trabalho que a gente sai dessa situação, não vai ser com palavras”, disse Cavichioli.
A chance de retomar o caminho de vitórias será na próxima quarta-feira (17), às 21h30, também no Horto, contra o Internacional, em jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. A pressão por uma demissão do técnico Vagner Mancini é grande e, um novo revés, pode culminar no fim do ciclo dele no Coelho.
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