Salum deu detalhe sobre alguns pontos abordados com os jogadores na preparação para o duelo desta quarta (Lucas Borges)
Em paralelo ao entusiasmo pela primeira disputa internacional de sua história, o América foca no duelo de volta da segunda fase da Copa Libertadores, diante do Guaraní, do Paraguai, nesta quarta-feira (2), no estádio Defensores del Chaco.
Derrotado no jogo de ida no Independência, por 1 a 0, o Coelho precisa vencer por dois gols de diferença em Assunção para garantir a vaga na próxima fase no tempo normal. Se triunfar por um gol de vantagem, a classificação será decidida nos pênaltis.
Homem forte do futebol do Alviverde, Marcus Salum concorda que o clube está vivendo um momento especial, mas deixa claro que o objetivo principal do time é reverter a desvantagem no confronto.
Para isso, o dirigente explica que a cúpula americana, juntamente com a comissão técnica, tem dado atenção ao especial a parte psicológica dos jogadores.
Vale lembrar que no embate em casa, o Coelho sofreu um gol já nos acréscimos, após ter dominado a maior parte da partida e desperdiçado muitas chances de abrir o placar.
“Lógico que é a realização de um sonho, estar na Libertadores, mas hoje só focamos na construção da vitória. A gente tem trabalhado nessa última semana, treino sexta, sábado, fui ao CT no domingo, conversei com os jogadores junto com a nossa equipe. Estamos trabalhando uma construção mental para que a gente possa fazer um grande jogo nesta quarta-feira”, disse Salum, na chegada da delegação americana ao Paraguai.
Arbitragem
Outro ponto que tem ganhado a atenção especial da diretoria do Coelho é a arbitragem.
Na partida no Independência, o América reclamou muito da atuação do experiente árbitro colombiano Wilmar Roldán, de 42 anos, que é um dos principais nomes no quadro da Conmebol.
Para jogo desta quarta, caberá ao argentino Facundo Tello, três anos mais novo e com menos bagagem internacional do que Roldán, comandar a partida.
“Uma das falas que eu tive com o grupo é de que a arbitragem na Libertadores é muito diferente. O árbitro lá (no jogo de ida) deixou o jogo correr, foi um erro no cartão do Éder e também deixou a cera comer. Então, é aprendizado, nós temos que aprender. Essa é a arbitragem da Libertadores”, disse Marcus Salum.
Apesar da advertência, o dirigente enxerga um prognóstico mais favorável para o América neste quesito para o confronto desta quarta.
“Eu assisti o jogo todo entre Boca Juniors-ARG e Independiente-ARG, com a arbitragem do Facundo Tello, e achei ele melhor do que o árbitro que apitou o nosso primeiro jogo, apesar de ele ser menos experiente. Espero que ele esteja em uma noite feliz (na quarta), mas nós temos que estar preparados”.
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