Atlético monitora Pavón, em fim de contrato com o Boca; parte da torcida se manifesta contra

Da Redação
esportes@hojeemdia.com.br
27/01/2022 às 16:15.
Atualizado em 30/01/2022 às 01:07
 (Boca Juniors/Divulgação)

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Boca Juniors / Divulgação

Pavón tem vínculo com o Boca Juniors até o fim de junho e já pode assinar pré-contrato com outro clube

Perto de ter seu contrato com o Boca Juniors encerrado, o atacante Cristian Pavón, de 26 anos, é monitorado pelo Atlético. A informação foi confirmada pelo diretor de futebol do Galo, Rodrigo Caetano, em entrevista ao GE.

"Difícil falar de jogador que não está aqui. Posso falar dele como jogador, é uma das grandes promessas do futebol argentino. Por obrigatoriedade, temos que saber que chegou em fim de prazo de contrato com o Boca. É um jogador que a gente monitora, sim. Mas é só isso que posso falar. Não é jogador nosso. Não temos contrato com ele. Mas é um jogador bastante interessante", afirmou o dirigente.

Rodrigo Caetano comparou as características de Pavón, que defendeu a seleção da Argentina na Copa do Mundo de 2018, às do atacante Eduardo Vargas. "Ele joga em todas as funções do ataque. Ele se assemelha, claro que com menos idade, do Vargas. Capacidade de jogar em todas as posições. Um jogador que, quando a gente enfrenta, é um jogador chato de enfrentar", acrescentou.

Por estar nos últimos seis meses de contrato com o Boca Juniors, Pavón já pode assinar um pré-contrato com outro clube. Assim, o Atlético poderia contratá-lo com o pagamento apenas de salários e luvas.

Punição por confusão na Libertadores
Cristian Pavón foi adversário do Galo nas oitavas de final da última edição da Copa Libertadores. Após a partida de volta do confronto, disputada no Mineirão, o atacante participou de agressões a seguranças particulares e funcionários do Atlético. 

Acusação de abuso sexual
A possível contratação de Pavón gerou protestos de torcedores do time alvinegro em redes sociais. Os atleticanos relembraram que o jogador argentino foi acusado de abuso sexual pela enfermeira Gisela Doyle, em novembro de 2019.

O abuso teria ocorrido numa festa na casa do jogador. Gisela alega que Pavón consumiu maconha e que a trancou num banheiro. Por uma hora, o jogador teria a forçado a manter relações e, na sequência, a deixado jogada no chão.

Em fevereiro de 2021, Pavón tem prisão preventiva solicitada pela defesa de Gisela Doyle. Na ocasião, ele negociava um retorno ao Los Galaxy, clube que defendeu por empréstimo entre agosto de 2019 e dezembro de 2020.

A defesa de Pavón afirma que as acusações são falsas e que ele sofre extorsão. Por isso, acionou o Ministério Público.

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