O Atlético foi à Comissão de Arbitragem da CBF nesta segunda-feira (30) questionar o cartão amarelo de Hulk, recebido no último sábado (28), contra o Mirassol. O clube acredita que o amarelo foi injusto, pois o atacante não teria falado nada para ser punido.
“Temos os vídeos que demonstram a ausência de qualquer manifestação contrária às decisões do árbitro. Não teve nenhuma fala do Hulk que justificasse a advertência”, disse o CSO Paulo Bracks, que representou o clube na reunião com o presidente da Comissão, Rodrigo Cintra.
O Atlético também pediu, por ofício, os áudios da comunicação entre os árbitros que levaram Rafael Rodrigo Klein a aplicar a tarjeta ao atacante do Galo, aos 47 minutos do segundo tempo, quando Junior Santos estava recebendo assistência médica no gramado.
Na súmula, Klein relatou que o atacante - que estava no banco de reservas - se levantou e caminhou em direção à beira do gramado fazendo gestos e proferindo palavras contra as decisões da arbitragem.
Após o jogo, Hulk disse que não havia falado nada com o árbitro e estava preocupado com uma possível lesão de Junior Santos. Ele disse que o atacante havia relatado que tinha “estourado o adutor” e estava passando a informação para Sampaoli.
“Passei pra Sampaoli, porque ele não tinha entendido na hora. E todo mundo preocupado lá, e ele mandando a gente ir para o banco… Do nada, ele veio e me deu amarelo. Quando chegou no banco, todo mundo do banco falou: Hulk, isso é surreal, não é normal. Os caras te perseguem. Tu não falou nada”, disse.
O ídolo alvinegro contou ainda que sequer olhou para o árbitro, ou o quarto árbitro antes da punição ser aplicada. “Tem que ser averiguada. Tem muitas coisas suspeitas por trás”, completou.
Com o cartão, Hulk chegou ao terceiro consecutivo e está suspenso do duelo contra o Juventude nesta terça-feira (30), na Arena MRV. Além dele, o Galo não terá o goleiro Everson, o lateral Guilherme Arana e o zagueiro Junior Alonso, também por suspensão.
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