O técnico Jorge Sampaoli inicia a segunda passagem pelo Atlético nesta quarta-feira (3) com um cenário diferente do que viveu no clube em 2020. Pouco mais de um mês após ser contratado, o argentino teve que lidar com a pandemia da Covid-19. Naquele período, o dia-a-dia era de cuidados com máscara e exames antes dos treinos e jogos.
Mesmo com toda precaução na Cidade do Galo, vários jogadores e membros da comissão técnica, incluindo Sampaoli, foram infectados pelo vírus e chegaram a desfalcar o Atlético em jogos do Brasileirão, que aconteciam sem a presença da torcida.
Com a situação alarmante e a pressão para os cuidados com a saúde, a Confederação Brasileira de Futebol paralisou todas as competições nacionais por tempo indeterminado em março. O Brasileirão retornou apenas em agosto, tendo o desfecho só em fevereiro de 2021.
No período, Sampaoli conseguiu levar o Galo bem próximo ao título, mas perdeu jogos cruciais na reta final e acabou deixando escapar a conquista, fechando a competição na terceira posição, com 68 pontos, três pontos atrás do campeão Flamengo.
No mesmo período que rolava a bola, o Atlético iniciava a construção da Arena MRV, palco que agora será aliado de Sampaoli na busca pelos objetivos da temporada. O comandante chega com o aval da torcida e espera contar com a casa cheia para levar o Galo novamente à Libertadores e seguir na busca pelas Copa do Brasil e Sul-Americana. Com relação à primeira, a situação está um pouco mais complicada.
Como o Atlético, do ex-técnico Cuca, perdeu a ida por 2 a 0, o time de Sampaoli terá que bater o rival no Mineirão pelo mesmo placar para levar a disputa para as penalidades, ou por três gols de diferença para avançar no tempo normal à semifinal da competição. O clássico, que acontecerá no dia 11 de setembro, será o primeiro desafio do treinador à frente do time.
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