Cavichioli evita apontar culpados pela má fase, pede foco no emocional e mira vaga contra o Criciúma

Lucas Borges
@lucaslborges91
07/06/2021 às 17:21.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:07
 (Mourão Panda / América)

(Mourão Panda / América)

Cinco jogos sem vitória, sem marcar gols e um início de Campeonato Brasileiro preocupante ligaram o sinal de alerta no América.

Após um bom Estadual, em que esteve perto de levantar a taça em cima do Atlético, um dos clubes de maior investimento do país, o Coelho caiu de rendimento e vive seu pior momento desde a chegada de Lisca, no início da temporada passada.

Após a derrota por 1 a 0 para o Corinthians, nesse domingo (6), no Independência, pela segunda rodada da Série A, o Coelho muda o foco a passa a pensar na Copa do Brasil. Nesta quarta, o Alviverde encara o Criciúma, às 21h30, no estádio Heriberto Hülse, em Santa Catarina, no jogo de volta da terceira fase do torneio de mata-mata.

Após o empate sem gols no primeiro duelo, os comandados do técnico Lisca, pressionados pela má fase, buscam o triunfo para avançar na competição.

Um dos líderes do plantel alviverde, o goleiro Matheus Cavichioli admitiu a fase ruim da equipe, mas pediu tranquilidade, afirmando que o equilíbrio emocional é fundamental para que o América consiga a reação.

“É o início que a gente não esperava, com certeza. Além de não esperamos, era o que a gente mais não queria (que acontecesse). Precisamos melhorar, sabemos disso. Concordamos com as críticas que estão sendo feitas. O primeiro de tudo é aceitarmos essas críticas, porque a gente, mais do que ninguém, temos nossa autocrítica, sabemos que não está sendo suficiente para conseguir as vitórias, converter as oportunidades em gol. Mas é manter principalmente os pés no chão, a cabeça no lugar. Se a gente deixar o desespero bater na nossa porta, aí que as coisas não vão andar mesmo”, disse o camisa 1, em entrevista coletiva, no CT Lanna Drumond, nesta segunda.

Qualidade do time

O arqueiro também fez questão de destacar a qualidade do elenco, responsável pelo acesso à elite do futebol brasileiro, e pela história campanha na Copa do Brasil, em que o Coelho alcançou uma inédita semifinal.

“É confiança. É a hora de trabalhar até mais a parte psicológica do que a parte de fundamentos. Precisamos ter a cabeça no lugar e a tranquilidade. Tudo que foi feito na Série B do no passado está aqui dentro ainda. Os jogadores são os mesmos, e teve algumas peças que encorparam a equipe. Então, a qualidade está aqui, é só colocarmos para fora novamente”.

Sobre os motivos que levaram à queda de rendimento do time, Cavichioli evitou apontar culpados, poupando o setor ofensivo, questionado pela baixa efetividade nas últimas partidas.

“É ineficiência geral de todos nós. Não tem um ou outro (culpado). Não é porque o ataque não faz gol. Alguém da defesa pode ir lá e fazer um gol. A gente sempre trabalhou muito com o “nós”, e dessa vez não foge disso. Se a gente se defende muito bem, é muito pela ajuda do pessoal da frente também. Então, já que o pessoal da frente está se dedicando bastante (na marcação) a, então a gente alio de trás também vamos nos dedicar bastante para ajudá-los nessa parte ofensiva. No momento em que todos nós melhorarmos esse coletivo, o individual vai aparecer e as coisas vão começar a acontecer de novo”.

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