
O Cruzeiro inicia nesta terça-feira (7) os trabalhos para encarar o arquirrival Atlético no próximo domingo (12), em partida válida pela sétima rodada do Brasileirão. Pela segunda vez desde que desembarcou na capital mineira, o técnico Paulo Bento terá uma semana livre à disposição para preparar o time.
No entanto, a equipe celeste corre o risco de ser comandada no clássico por um dos auxiliares do comandante português. O treinador deverá ser julgado nesta terça-feira pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pela expulsão no empate em 1 a 1 com o América, no dia 28 de maio.
O técnico cruzeirense e o ex-treinador do América, Givanildo Oliveira, foram enquadrados no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). O texto fala em “assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras do código”. Ele pode ficar suspenso de um a seis jogos.
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Os dois treinadores se desentenderam nos minutos finais do duelo disputada no Mineirão. A confusão foi iniciada após o comandante da Raposa mandar os jogadores darem sequência à partida depois de um adversário americano ter chutado a bola para fora, visando ao atendimento médico do meia Rafael Bastos, situação que já havia se repetido outras vezes.
Curiosamente, em 1° de junho, o Cruzeiro conseguiu a tão aguardada vitória no Campeonato Brasileiro pelos torcedores justamente sem a presença do técnico português no banco de reservas. Comandada naquele dia pelo auxiliar técnico Ricardo Peres, a equipe bateu o Botafogo por 1 a 0, no estádio Mané Garrincha, em Brasília.