
A torcida do Cruzeiro volta a apoiar o time no Mineirão, nesta quinta-feira (30), contra o Athletico-PR. A equipe foi punida pela invasão e briga generalizada no duelo contra o Coritiba, na Vila Capanema, em 11 de novembro. O retorno da China Azul veio após o clube obter na Justiça um efeito suspensivo.
Muitos dos cruzeirenses que estão no Gigante da Pampulha para apoiar o time na luta contra o rebaixamento reforçam ser contra a violência. Caso de Júlio Vilaça, de 41 anos, que trouxe o filho, Bernardo, de 11. Ambos foram em todos os jogos do Cruzeiro em casa neste ano, e acabaram impedidos de acompanhar a equipe no empate em 2 a 2 contra o Vasco, em 22 de novembro.
Para Julio, a punição sofrida pela torcida foi justa. “Não concordo de forma alguma com a violência nos estádios e isso que aconteceu lá (em Curitiba), tanto dos torcedores cruzeirenses quanto os do Coritiba, tem que ter punição mesmo e tem que banir de vez dos estádios. Nós, os justos, pagamos pelos pecadores”.
Outro torcedor que concordou com a punição foi Vinicius Rosa, de 41 anos. Ele, que veio de João Monlevade, na região Central, para ver a partida contra o Furacão, acredita que a liberação dos cruzeirenses será fundamental para a confirmar a permanência na Série A do Brasileirão.
“A gente é contra a violência, a gente não concorda com isso, mas agora estamos pensando no Cruzeiro. Então, que bom que liberou da torcida estar aqui, em um momento importante que o time está precisando do apoio da torcida. Já que liberou estamos aqui para fazer a nossa parte”.
* Estagiário sob supervisão de Renato Fonseca
Leia mais: