(Gustavo Aleixo/Cruzeiro)
Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Rodrigo Pastana apresentou Vanderlei Luxemburgo nesta quarta-feira
Apresentado nesta quarta-feira (5), na Toca, como novo treinador do Cruzeiro, Vanderlei Luxemburgo chegou com um discurso otimista e o objetivo de recolocar a Raposa na Série A do Campeonato Brasileiro. E não faltaram frases de efeito durante a entrevista coletiva do comandante, em sua terceira passagem pelos celestes.
Luxa disse que não pensava em voltar a trabalhar neste ano, mas a proposta do clube o fez mudar de opinião. “Voltar ao Cruzeiro mexeu comigo. Não tinha pensamento de voltar a trabalhar neste ano. Futebol tira muito tempo da gente. Já trouxe minhas coisas para ficar direto aqui. A família vai ter que me visitar aqui”, afirmou.
E, não importam as cobranças, se sentem preparado para assumir novamente o comando do Cruzeiro, mesmo que no pior momento da história da agremiação.
"Tem que colhão para estar aqui, para ser cobrado. Tem que ter coragem, entender o que estamos fazendo aqui. ‘Luxemburgo veio passear?’ Não! Tanto que trouxe minha mudança toda. Isso que é comprometimento”, disse.
Cruzeiro é da elite
O treinador afirmou que o Cruzeiro “tem camisa” e que “não é da Segunda Divisão, está na Segunda Divisão”.
“É diferente. É um momento de percalço. Mas a camisa, o peso, o torcedor... Isso vai ser muito importante. O torcedor tem que estar junto com a gente. Vamos trabalhar objetivando coisa boa. Não acredito que o desafio é impossível. Não acredito nesta palavra. Não estou na Segunda Divisão, estou no Cruzeiro”, declarou.
Cheiro de grama
Além disso, ressaltou que não vê a Raposa tão diferente dos demais clubes na Série B. “O Cruzeiro não tem condição de ganhar quatro, cinco jogos seguidos? Tem! Segunda Divisão é muito mais disputa física do que técnica. Tudo isso o jogador tem que identificar”, enfatizou.
E não parou por aí: “Você tem que sentir o cheiro de grama. Cheiro de futebol. Se não sentir, você está fora do futebol".