ACORDO FINAL

Caso Wallace: COB reduz penas do jogador e da CBV, mas não reconhece final da Superliga

Da Redação
esportes@hojeemdia.com.br
16/05/2023 às 09:44.
Atualizado em 16/05/2023 às 11:33
Wallace não atua mais na temporada da Superliga (Divulgação/Sada cruzeiro)

Wallace não atua mais na temporada da Superliga (Divulgação/Sada cruzeiro)

Depois de um longo imbróglio por conta de um post do oposto Wallace, do Sada Cruzeiro, sobre dar tiro no presidente Lula (PT), a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e o jogador chegaram a um acordo com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e as penas foram reduzidas para ambos os lados.

Inicialmente, Wallace havia sido suspenso por 90 dias pelo COB, mas recorreu ao STJ do Vôlei e conseguiu uma liminar, atuando na final da Superliga, quando o Cruzeiro venceu o Minas. Por não respeitar a punição, sofreu nova punição da entidade olímpica, de cinco anos, o que basicamente encerraria sua carreira. A CBV também foi punida com o corte de repasse de verbas. Mas um acordo nesta segunda-feira (15) resolveu as situações e abaixou essas penas.

Para Wallace, ficou decidido que ele está suspenso por mais 90 dias, o que não vai afetar muito a carreira dele, já que esse período bate com as férias do jogadores, que não atua mais pela Seleção Brasileira pois se aposentou antes mesmo desse caso. Para a CBV, cai o corte de verbas e entra uma multa, que será revertida para projetos voltados para o uso consciente das redes sociais por parte dos atletas.

Outra questão é que o COB não reconhecerá a final da Superliga em que Wallace entrou em quadra. Ou seja, para a entidade, o Cruzeiro não foi campeão contra o Minas. Apesar disso, o Minas não tem a intenção de entrar na justiça pelo título, já que ele não classifica o time cruzeirense para nenhuma competição e, assim, o não reconhecimento do COB vira algo apenas protocolar.

No fim das contas, o acordo ficou bom para o COB, que não precisará administrar o vôlei brasileiro enquanto a CBV estava suspensa, para Wallace, que não precisará encerrar a carreira, e para a CBV, que apenas pagará um multa. O documento foi assinado pelo presidente do COB, Paulo Wanderley, pelo presidente da CBV, Walter Pitombo Laranjeiras, além do próprio Wallace, do Conselho de Ética do COB e da Advocacia Geral da União (AGU)

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