(Cristiano Andujar/CBT/divulgação)
Bruno e Marcelo são grandes candidatos ao ouro olímpico, jogarão em casa e com a torcida a favor, mas a missão está longe de ser simples e tranquila. Se as parcerias olímpicas não podem repetir a maioria das combinações do circuito profissional, em que é comum atuar ao lado de tenistas de outros países, não falta quem chegue ao Rio impondo respeito e preocupação. Casos de Roger Federer e Stanislas Wawrinka – os suíços levaram o ouro em Pequim’2008 e são companheiros de treino; dos espanhois e Rafael Nadal e Marc López; dos norte-americanos Steve Johnson e Jack Sock; de Novak Djokovic e Nenad Zimonjic, dos franceses Richard Gasquet e Jo-Wilfried Tsonga e dos romenos Florin Mergea e Horia Tecau. Atual parceiro de Bruno, Jamie Murray defenderá a Grã-Bretanha ao lado do irmão Andy. Uma atração a parte será a presença da dupla mais bem-sucedida da história: os irmãos norte-americanos Mike e Bob Bryan, atuais campeões olímpicos e donos de 112 títulos profissionais.
A sorte também vai desempenhar papel importante na trajetória dos mineiros, que estarão certamente entre os 16 cabeças de chave, mas dependem da análise dos rankings das parcerias inscritas para saber a posição que ocuparão (o cálculo levará em conta a combinação dos rankings de simples e duplas dos tenistas), o que definirá seu caminho ao longo da competição. Por se tratar de um torneio curto, no entanto – a medalha estará em jogo já na terceira rodada –, tranquilidade, se houver, virá apenas na estreia.
Bons de bolinha
Marcelo Melo
32 anos
2,03m/87kg
Títulos em duplas: 19
Melhor posição no ranking da ATP: 1º (2015)
Bruno Soares
34 anos
1,80m/77kg
Títulos em duplas: 22
Melhor posição no ranking da ATP: 3º (2013)
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