(Reprodução / Redes Sociais Pelé)
O talento de Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, ultrapassou os gramados mundo afora. As grandes conquistas alcançadas pelo futebol, proporcionaram ao Rei do Futebol encontros memoráveis com grandes nomes da política, da música e do esporte. Em novembro de 1965, Robert Kennedy, senador democrata por Nova York daquela época, em passagem pelo Brasil, fez questão de se encontrar com o Rei do Futebol nos vestiários do Maracanã após um jogo do Santos. O objetivo de Kennedy era que esse encontro resultasse em um maior apoio do eleitor negro dos Estados Unidos.Imagens da época registraram o encontro entre os dois com Pelé de toalha e com sabão pelo corpo.
(Reprodução / Redes Sociais Pelé)
Em 1968, foi a vez da Rainha Elizabeth II, da Inglaterra, também em visita ao Brasil, fazer questão de se encontrar com o ex-jogador. Ela entregou uma taça de campeão a Pelé referente ao amistoso realizado entre a seleção Paulista e a Carioca, com vitória do time de São Paulo, que o Rei era o capitão.
Um ano depois, em agosto de 1969, foi a vez de Pelé se aventurar fora dos campos. Após insistir com Elis Regina, os dois foram parar em um estúdio para gravar duas canções, Perdão não tem vez”“ e “Vexamão”, do compacto intitulado “Tabelinha”.
Quando o disco saiu, os parceiros da Seleção Brasileira, ouviram e proclamaram o Rei como o “pior cantor do mundo”.
(Reprodução / Internet)
Em março de 1971, a mulher mais linda e desejada da época, a atriz francesa Brigitte Bardot, esteve presente em uma partida organizada em prol da luta contra o câncer, em Paris, entre o Santos e uma seleção francesa formada por jogadores do Olympique de Marselha e St. Etienne. Bardot fez questão de ir ao encontro de Pelé e abraçá-lo, antes da bola rolar. O Rei do Futebol, então, aproveitou para apresentar todos os jogadores santistas para a atriz francesa. Em vídeo publicado pelo canal ‘O maior de todos os tempos’, é possível ver Brigitte Bardot cercada por fotógrafos, indo ao encontro de Pelé.
Ainda nos anos 70, em junho de 1975, o presidente dos Estados Unidos, Gerald Ford, pediu para que Pelé o encontrasse na Casa Branca, em Washington. Foram apenas 10 minutos entre uma reunião no Salão Oval e o bate-bola, com direito a tentativas de embaixadinhas do presidente americano, nos jardins da Casa Branca, mas que entraram para a história mundial.
(Divulgação / White House)
Em 1977, Pelé conheceu o artista plástico e cineasta americano Andy Warhol. Daí em diante a amizade dos dois foi crescendo e resultou em diversos encontros com direito a ensaios fotográficos.
(Reprodução / Redes Socias)
Outro grande amigo do Rei do Futebol, e também considerado um ícone do boxe, foi o lutador Muhammad Ali. Os dois se conheceram quando Pelé, em 1974, foi jogar no New York Cosmos, na reta final de carreira. No jogo de despedida de ex-camisa 10, foi possível ver o encontro dos dois, ainda nos gramados, em 1977. A mesma foto registrada daquele encontrou, foi usada por Pelé para publicar um depoimento emocionante, em 2016, quando Ali faleceu.
Pelé presta homenagem ao ídolo Ali (Reprodução / Redes Sociais Pelé)
De volta a Casa Branca
Saindo das telonas para voltar a o outro palco central do mundo, a Casa Branca. Em 1986, ao lado de José Sarney , então presidente do Brasil, Pelé esteve pela mais uma vez, em Washington, à convite do presidente americano, Ronald Reagan. “Prazer, sou Ronald Reagan, Presidente dos Estados Unidos. Mas você não precisa se apresentar, porque Pelé todo mundo sabe quem é", brincou Reagan.
Já em 1997, foi a vez de outro presidente americano conhecer o Rei do Futebol. Porém, dessa vez foi Pelé o anfitrião. Ministro dos Esportes daquela época, o ex-jogador recebeu Clinton na Vila Olímpica da Mangueira. Durante o encontro bateram bola com crianças de uma escolinha de futebol local.
(Reprodução / Redes Sociais Pelé)
Aventura pelo Cinema e TV
Já pelos anos 80, em 1982, Pelé foi convidado a estrelar o filme "Fuga para a Vitória",dirigido pelo cineasta Josh Huston, ao lado de nada mais, nada menos que Sylvester Stallone.
A obra cinematográfica se passa em um campo de prisioneiros da Segunda Guerra Mundial, quando o jogador John Colby (Michael Caine) recebe a inusitada proposta dos guardas de montar uma equipe de futebol de encarcerados para enfrentar o time dos nazistas. Para isso, ele conta com a ajuda do falastrão Robert Hatch (Stallone) e o talentoso Luis (Pelé) para completar a equipe que teria tudo para vencer o time do Terceiro Reich.
(Reprodução / Internet)
Em 1986, foi a vez de Renato Aragão, o eterno trapalhão, convidar o craque da bola para estrelar o filme “Os Trapalhões e o Rei do Futebol”, de 86, quando Pelé voltou a pisar no Maracanã. Detalhe que nesta ocasião, o Rei fez papel de um goleiro.
Pelé ainda teve participações em novelas, como “O Clone”, em que foi um dos convidados do famoso “Bar da Dona Jura”, comerciais de TV, sendo um ao lado de Cristiano Ronaldo, em 2014, para saber quem era o melhor jogador do Mundo e tantas outras atrações. O que não faltavam eram convites para ele posar ao lado de celebridades nacionais e internacionais ao longo dos anos.
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