Equipes e pilotos da Fórmula 1 ficaram assustados durante os treinos livres desta sexta-feira (25) no circuito de Jeddah, na Arábia Saudita, após uma explosão na refinaria da Aramco, que fica relativamente perto do circuito, cerca de 15 km de distância.
De acordo com a emissora australiana Sky News, apesar do incidente, atribuído a rebeldes houthis do Iêmen, a administração da F1 afirma que o GP da Arábia Saudita continua conforme planejado.
A fumaça preta da explosão na refinaria da Aramco pôde ser vista da posta do circuito de Fórmula 1 em Jeddah (Facebook / Reprodução)
Uma grande nuvem de fumaça preta pôde ser vista da pista de Jeddah no final do primeiro treino livre, e o piloto holandês Max Verstappen chegou a relatar no rádio da equipe que sentiu cheiro de “queimado” no cockpit de sua Red Bull.
Os treinos continuaram normalmente, embora tenha havido um atraso de 15 minutos até o início do segundo treino. Pilotos e chefes de equipe se encontraram com o presidente da F1, Stefano Domenicali, e Mohammed Ben Sulayem, da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), diz a Sky News.
Domenicali assegurou que o treino classificatório nesta sábado (26) e a corrida no domingo (27) estão mantidos e que a segurança tem sido uma prioridade para as autoridades locais.
A gigante estatal do petróleo Aramco, em princípio, não admitiu que a explosão ocorreu no mesmo depósito de petróleo que os houthis atacaram nos últimos dias. O canal árabe de notícias via satélite Al-Masirah, administrado pelos rebeldes houthis do Iêmen, afirmou que eles atacaram a instalação em Jeddah, junto com outros alvos em Riad (capital saudita), revela a emissora australiana.
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