Reunião entre Kalil e Galo, sobre possível retorno de torcedores ao Mineirão, ocorrerá nesta quinta

Da redação
Hoje em Dia - Belo Horizonte
06/09/2021 às 13:55.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:49
 (Pedro Souza/Atlético)

(Pedro Souza/Atlético)

Mais de 20 dias depois de Atlético e River Plate, no Mineirão, em um jogo marcado por vários episódios de aglomeração dentro e fora do estádio, acontecerá uma reunião envolvendo o prefeito da capital mineira, Alexandre Kalil, e membros da Secretaria Municipal de Saúde, da Minas Arena, do Atlético, da Procuradoria de Belo Horizonte e de torcidas organizadas alvinegras. Na ocasião, o Galo venceu o time argentino por 3 a 0.

O encontro vai ocorrer nesta quinta-feira (9), segundo informação divulgada pela Rádio Itatiaia e confirmada pelo Hoje em Dia. Em contato com a reportagem, a PBH, por meio da assessoria, afirmou que o local e o horário ainda serão definidos. O clube mineiro não se manifestou.

Na reunião, serão discutidos protocolos para o duelo Galo e Palmeiras, pela partida de volta das semifinais da Libertadores, a ser realizado em 28 de setembro. O intuito é evitar os episódios do último jogo do Alvinegro com torcida.Pedro Souza/Atlético

Atlético x River teve vários episódios de aglomeração de pessoas no Mineirão

Em 22 de agosto, a Prefeitura informou que iria publicar no Diário Oficial do Município uma portaria que proíbe o público nos estádios da capital. A decisão foi oficializada três dias depois.

Inconformada com a postura da PBH, a diretoria do Atlético travou uma briga com Kalil. Em um dos episódios, o presidente alvinegro, Sérgio Coelho, comparou a situação do jogo Galo x River ao do movimento da Feira Hippie.

"Sem fazer juízo de valor, eu gostaria de entender (a decisão), porque aqui na Feira Hippie... mais cedo, antes das 11h, havia mais de 30 mil pessoas aqui. Agora, às 13h35, olha como está perto dos botecos. Se não pode ter público no estádio, onde os torcedores vão testados…", disse Coelho.

Kalil rebateu: “Então, presidente do Atlético, quero dizer que, da Feira Hippie, que ficou fechada mais de um ano, dependem 2,3 mil famílias. São famílias que precisam comprar arroz, feijão e, talvez, ovo. Então, a grande diferença entre agradar um público de 4 mil em um jogo, ou de 15, 18 ou 25 mil no outro, é que são 2,3 mil famílias tentando se alimentar desesperadamente. Então, presidente, que o senhor faça juízo de valor da diferença de um jogo de futebol para uma feira, onde esse pessoal morreu de fome durante tanto tempo”.

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