Estudo revela que terceira dose da Pfizer reduz risco de contaminação da Covid-19 em 93%

Clara Mariz
@clara_mariz
03/12/2021 às 19:09.
Atualizado em 08/12/2021 às 01:12
 (Fernando Michel/Hoje em Dia)

(Fernando Michel/Hoje em Dia)

Um estudo publicado pela revista médica The Lancet, do Reino Unido, nesta quinta-feira (2), revelou que as doses de reforço das vacinas contra a Covid-19 fabricadas pelas farmacêuticas Pfizer e Moderna proporcionaram respostas imunes melhores entre os sete imunizantes analisados. No Brasil, apenas o da Pfizer é utilizado.

De acordo com os pesquisadores, a terceira dose da Pfizer e da Moderna são capazaes de reduzir o risco de infecção pela doença em mais de 93%. Confira o estudo completo neste link.

Durante as investigações lideradas pela Universidade de Southampton, também no Reino Unido, cerca de 3 mil adultos se voluntariaram para a realização de testes.Os participantes do estudo deveriam ter mais de 30 anos e estar, no mínimo, a 70 dias da segunda dose.

Conforme os resultados divulgados, a eficácia de sete vacinas foram avaliadas entre elas as das farmacêuticas: Janssen, AstraZeneca, Novavax, Valneva, Curevac, Pfizer e Moderna. Todos foram considerados seguros e aumentaram a produção de anticorpos contra a Covid, porém as duas produzidas nos Estados Unidos tiveram respostas melhores. 

Os voluntários que receberam duas doses de AstraZeneca tiveram aumento de 30% na produção de anticorpos após a terceira dose da Moderna. Já com o reforço da Pfizer esse índice foi de 25%.

Brasil 

No dia 8 de novembro, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu a aplicação do reforço da vacina contra a Covid. Já no dia 16 de novembro, o Governo Federal anunciou a redução do intervalo da terceira dose de seis para cinco meses após a finalização do esquema vacinal. A idade mínima também foi ampliada para 18 anos. 

De acordo com o Ministério da Saúde, o melhor é que as pessoas recebam um imunizante diferente do usado nas duas primeiras aplicações. "É preferencial que a dose adicional seja com uma vacina diferente. No Brasil usamos a Pfizer, mas em um eventual desabastecimento pode ser usada outra plataforma", explicou Queiroga durante coletiva de imprensa. 

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