Queijo gorgonzola dop piccante, produzido na Itália, é o grande campeão do Concurso Internacional do Queijo Artesanal (Facebook / GuffantiFormaggi / Reprodução)
Chegou ao fim o Concurso Internacional do Queijo Artesanal, realizado em Araxá, na região do Alto Paranaíba de Minas. O grande vencedor da disputa, que faz parte da ExpoQueijo Brasil 2022, e que levou o super ouro, foi o queijo gorgonzola dop piccante, produzido na Itália.
Os 666 produtos avaliados no concurso vieram de Minas, outros estados do Brasil e de mais cinco países: Itália, Peru, Chile, Bolívia e de Portugal. Os concorrentes foram premiados em 32 categorias e os 15 de maior pontuação disputaram o super ouro.
O resultado do concurso foi divulgado nesse sábado (4) e, curiosamente, os três primeiros colocados da grande final eram provenientes da Itália. O grande vencedor foi o gorgonzola dop piccante, do laticínio Caseificio Defendi Luigi. Ele concorreu na categoria “Queijos Azuis com Leite de Cabra, Ovelha ou Vaca”. O produto é feito com leite de vaca, possui massa crua e macia, não-prensada, na cor branco-palha. De textura consistente e compacta, seu sabor tende levemente para o picante.
Em segundo e terceiro lugares, respectivamente, ficaram o Sbrinz Fromelle Ouro, produzido por Docina Nutrizione, e o Caciocavallo di Agnone, produzido por Caseificio di Nucci. Eles concorreram pelas categorias “Queijos de Leite Cru de Vaca, com Massa Cozida, Casca Lisa e M” e “Queijo de Massa Filada Maturado”, nessa ordem.
Entre os produtos brasileiros, a melhor classificação ficou com o laticínio Eldorado, de Igarapé do Meio, no Maranhão, com o queijo Pyramide, feito de leite de cabra. Após o desmolde, o produto recebe uma camada de carvão vegetal e é pulverizado com bolor. O efeito é de um revestimento aveludado.
Campeões de Minas
Entre os mineiros, o melhor colocado no ranking foi o queijo Maria Fumaça, da fazenda Bom Sucesso, em Itanhandu, no Sul do Estado, vencedor na categoria “Queijos de Leite de Vaca com Mofo Branco na Casca Maturados”.
Amendoado com notas de oliva, o Maria Fumaça passa por um ano de maturação, sob cuidados de climatização, tornando-se um produto quebradiço, que harmoniza bem com vinhos ou cervejas artesanais.
Já o produtor de Alagoa, também no Sul de Minas, Francisco Antônio de Barros Júnior, foi ouro na categoria “Queijos de Leite Cru de Vaca, com Massa Cozida, Casca Lisa Jovem”.
O Requeijão Moreno, da marca Requeijão Toko, foi um dos produtos que garantiu lugar entre os 15 melhores do mundo, vencendo a categoria “Queijo de Leite de Vaca e Massa Fundida”.
(*) Com Agência Minas.
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