sem imunidade diplomática

Justiça nega 'habeas corpus' pedido pela defesa do cônsul alemão

Agência Brasil
07/08/2022 às 16:54.
Atualizado em 07/08/2022 às 17:02
Defesa do cônsul alemão supeito de matar o companheiro em casa teve pedido de 'habeas corpus' negado pela Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ / Divulgação)

Defesa do cônsul alemão supeito de matar o companheiro em casa teve pedido de 'habeas corpus' negado pela Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ / Divulgação)

A juíza Maria Izabel Pena Pieranti, do plantão judiciário do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, negou o pedido de ‘habeas corpus’ impetrado pela defesa do cônsul alemão Uwe Herbert Hahn.

Ele foi preso em flagrante acusado de matar o companheiro Walter Henri Maximillen Biot, na última sexta-feira (5/8), no apartamento onde o casal morava em Ipanema, zona Sul do Rio.

A defesa alegou no pedido de ‘habeas corpus’ que a prisão é ilegal, considerando a imunidade diplomática de Uew Herbert Hahn e a ausência de flagrante.

A magistrada considerou que, por se tratar de um processo do plantão judiciário, deve se limitar ao aspecto formal e da circunstância do delito praticado.

No despacho, a juíza afirmou que “o Plantão não é um prolongamento do expediente forense, funcionando com normas próprias, específicas e cogentes. E, por óbvio, não pode o Juiz do Plantão desviar-se dos estritos termos das referidas normas”, concluiu.

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