
Pelo menos 41 mulheres morreram durante um confronto entre membros de gangues rivais em um presídio feminino a 25 quilômetros da capital de Honduras, Tegucigalpa, nesta terça-feira (20).
Conforme agências internacionais, o unidade prisional tem capacidade para 900 pessoas. A moioria das mortes foi por queimadura, enquanto outras foram baleadas.
A vice-ministra de Segurança, Julissa Villanueva, afirmou que a situação é de emergência. "Não vamos tolerar atos de vandalismo nem tampouco irregularidades nessa prisão. Está autorizada a intervenção imediata com acompanhamento de bombeiros, policiais e militares, declara-se emergência", disse Villanueva.
Já a presidente Xiomara Castro informou que o motim foi planejado por membros de gangues com conhecimento dos guardas e, por conta disso, substituiu o ministro da Segurança.
Agências de notíciais disseram que Villanueva apontou que o motivo do motim seria em retaliação ao governo, devido a repressaão contra a corrupção nas prisões.
Conforme ela, lideranças do crime organizado que estão presas ordenam extorsões, sequestros, assassinatos, operações envolvendo drogas e outros crimes de dentro das suas celas.