5º dia de guerra

Ucrânia diz que são mais de 4,5 mil russos mortos em conflito

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
28/02/2022 às 13:33.
Atualizado em 28/02/2022 às 15:42
 (Foto: Ukrainian State Emergency Service/Divulgacao - Guerra na Ucrania - Soldado ucraniano)

(Foto: Ukrainian State Emergency Service/Divulgacao - Guerra na Ucrania - Soldado ucraniano)

Ao menos 4,5 mil soldados russos foram mortos ou ficaram feridos desde o começo da invasão do país sobre a Ucrânia, na quinta-feira (24), segundo informou o encarregado de negócios da Ucrânia no Brasil, Anatoliy Tkach. De acordo com ele, além dos abatimentos, também foram confirmadas mais de 200 prisões de militares que representam o governo de Vladimir Putin.

Em atualização divulgada nesta segunda-feira (28) por agências internacionais, o governo ucraniano detalhou o abatimento de 27 aeronaves russas, 26 helicópteros, 146 tanques, 706 veículos blindados, 49 peças de artilharia, um sistema antimíssil antiaéreo e 30 automóveis.

Nesse domingo (27), o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, confirmou que houve mortes durante a ação no país vizinho, mas não especificou números. "Os soldados russos estão demonstrando coragem no cumprimento de suas missões de combate. Infelizmente, há mortos e feridos. Mas nossas perdas são muito menores do que no campo ucraniano", disse em comunicado oficial do governo.

Konashenkov ressaltou ainda que "prisioneiros de guerra ucranianos que se renderem poderão retornar às famílias". Por outro lado, Tkach, em defesa da Ucrânia, afirmou que o país seguirá lutando pela defesa do território, e alertou para a possível entrada do país vizinho Belarus nas ações militares em apoio à Rússia.

"Estamos em guerra e nossa capital está sofrendo ataques. Acho que Ucrânia não tem medo de a Rússia elevar a voz. A Rússia está nas mesmas posições [geográficas] que estava, e levando perdas pesadas. Por isso, estamos preocupados com a entrada de outro país nessa agressão com o apoio de Belarus contra Ucrânia", afirmou em entrevista coletiva nesse domingo. 

Pela primeira vez, Rússia e Ucrânia concordaram em conversar sobre uma possível resolução do conflito, com o envio de uma comitiva de cada nação para Belarus.

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