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Praça dos três poderes

VÍDEO: Após condenação de Bolsonaro, trompetista toca marcha fúnebre e ‘vou festejar’

Vídeo foi publicado nas redes sociais logo após STF formar maioria para condenação de Bolsonaro e outros réus

Do HOJE EM DIA
portal@hojeemdia.com.br
Publicado em 11/09/2025 às 18:54.Atualizado em 11/09/2025 às 18:55.

O trompetista Fabiano Silva Leitão Duarte, de 45 anos, conhecido como “TromPetista” por militantes de esquerda, tocou nesta quinta-feira (11) a marcha fúnebre e a canção “Vou Festejar” na Praça dos Três Poderes, em Brasília, logo após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Essa não foi a primeira vez que Fabiano tocou o trompete em críticas a Bolsonaro. Em março deste ano, ele já havia viralizado com o mesmo ato quando o ex-presidente se tornou réu no STF por tentativa de golpe de Estado. Em julho, repetiu o gesto após a determinação do ministro Alexandre de Moraes que obrigou Bolsonaro a usar tornozeleira eletrônica.

Condenação no STF

Bolsonaro foi condenado nesta quinta-feira (11) por tentativa de golpe de Estado. A Primeira Turma do STF formou maioria com os votos de Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cármen Lúcia, que reforçou a condenação com críticas condizentes à trama golpista. O ministro Cristiano Zanin acompanhou a posição, ampliando o placar para 4 a 1 contra o ex-presidente e outros sete réus. 

Em sua manifestação, a ministra disse que o julgamento da trama golpista remete a momentos de ruptura institucional na história brasileira. "O que há de inédito nesta ação penal é que nela pulsa o Brasil que me dói. A presente ação penal é quase um encontro do Brasil com seu passado, com seu presente e com seu futuro na área das políticas públicas dos órgãos de Estado", afirmou.

A ministra também destacou que Bolsonaro e os demais réus não podem questionar a legitimidade da Lei 14.197/21, que define os crimes contra a democracia e foi sancionada pelo próprio ex-presidente, além de Anderson Torres, Braga Netto e Augusto Heleno, então integrantes de seu governo. “Não é apenas legítima [a lei], como ainda não se pode dizer que se desconhecia que tentaram atentar contra a democracia. Quatro dos oito réus são exatamente os autores, os que têm a autoria do autógrafo”, declarou.

Próximos passos 

Com a maioria formada, a definição das penas deve ocorrer na continuidade das sessões, previstas até o dia 12 de setembro. Depois da publicação do acórdão, as defesas ainda poderão recorrer com embargos de declaração - recurso usado para questionar pontos específicos do julgamento, mas que dificilmente altera o resultado. A prisão dos réus também não é automática: só poderá ser decretada após a análise desses recursos, e, no caso de militares e delegados da Polícia Federal, deve ser cumprida em celas especiais.

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