Advogado da defesa 'passa mal' e julgamento de ex-policial é adiado

Da Redação
23/10/2019 às 11:15.
Atualizado em 05/09/2021 às 22:21
 (Marcelo Almeida/ TJMG)

(Marcelo Almeida/ TJMG)

Foi adiado novamente o julgamento de um ex-policial acusado de matar um homem na saída de uma boate no bairro Calafate, região Oeste de Belo Horizonte, no dia 2 de fevereiro de 2015. O júri aconteceria nesta quarta-feira (23), mas teve de ser adiado para o dia 4 de novembro porque o advogado do réu não compareceu. 

Quem avisou ao juiz sobre o não comparecimento do advogado foi o próprio réu. Segundo ele, por telefone, o defensor avisou que estava passando mal. Como o advogado não enviou documento comprovando o estado de saúde, ele foi multado em 15 salários mínimos.

No dia 12 de agosto deste ano, a sessão do júri chegou a ser iniciada pelo juiz Ricardo Sávio de Oliveira, do 2º Tribunal do Júri de Belo Horizonte, mas foi cancelada depois de o magistrado ter ouvido três testemunhas e interrogado o réu. Ele aceitou o pedido do Ministério Público (MP) para interromper a sessão porque o DVD juntado ao processo, com imagens do crime, estava com defeito. Uma nova mídia foi solicitada à Polícia Civil.

Na denúncia, os promotores afirmam que o réu matou o homem, porque a vítima acidentalmente derramou cerveja em uma mulher que estava com o ex-policial. Já o acusado disse que a vítima estava armada e o ameaçou no interior e na saída da boate. Ele confessa que atirou, mas que agiu em legítima defesa.

Os dois entraram em confronto ainda dentro da casa de shows, mas foram apartados por seguranças. Na saída da casa de shows, o réu teria surpreendido o homem com tiros. Nenhuma arma foi encontrada com a vítima.

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